Francisco Fausto de Souza foi o nosso primeiro historiador. "Foi o pesquisador do passado da terra e da gente mossoroense, caçador de arquivos, infatigável copiador de papeis velhos que se comunicaram aos presentes graças à sua intervenção humilde e contínua", nas palavras do grande Câmara Cascudo. Nos deixou valorosíssimos estudos sobre a genealogia de famílias da região, além de ter sido o mais profundo conhecedor da história de Mossoró. Apesar disso, é muito pouco conhecido pelas novas gerações. Não escreveu livros; não houve tempo para tanto. Publicou apenas um folheto bibliográfico sobre o Vigário Antônio Joaquim Rodrigues, primeiro vigário colado de Mossoró, e mais nada. Coube a Vingt-un Rosado, o grande homem das letras de Mossoró, juntar todo o seu legado em um livro, que deu o título de "História de Mossoró" e que já se encontra em sua terceira edição, essa com o patrocínio do governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura e dos Desportos. É um livro valioso para o conhecimento do nosso passado. Livro que deveria ser de leitura obrigatória em toda nossa rede de ensino, seja particular ou pública. Luís da Câmara Cascudo, autor de "Notas e Documentos para a História de Mossoró" afirmou, e com conhecimento de causa, que "sem Francisco Fausto não é possível avançar-se na história de Mossoró até certo ponto perdida e confusa".
Francisco Fausto de Souza nasceu em Mossoró a 19 de maio de 1861. Mas foi em Areia Branca que despontou como político. Foi presidente da Intendência no período de 1911 a 1928, em seis legislaturas consecutivas, e Prefeito Constitucional do mesmo município de 1929 a 8 de outubro de 1930, tendo realizado uma vasta obra no seu longo período administrativo. Como exemplo de sua operosidade, podemos citar a construção da quase totalidade dos prédios públicos e muitas outras obras de melhoramento da chamada região salinésia. Foi deputado estadual em seis legislaturas, funcionário público, maçom, abolicionista atuante da memorável campanha de 1883, chefe político de vasto prestígio além de estudioso incansável das coisas de Mossoró. Nessa área, destacou-se como "genealogista, pesquisador e memorialista, além do mérito de ter sido o mais profundo conhecedor da história de Mossoró", como afirmou o seu conterrâneo Lauro da Escóssia, no livro "Cronologias Mossoroenses – Quando, como e onde aconteceram os fatos...".
"Breve notícia sobre a vida do Padre Antônio Joaquim Rodrigues, vigário de Mossoró/RGN (1844-1894) e Apontamentos Históricos da Freguesia de Mossoró, fundada pelo Sargento Mor Antônio de Souza Machado (1760-1772)". É esse o título do único livro publicado por Francisco Fausto de Souza, um trabalho de pouco mais de trinta páginas. Mas é na "História de Mossoró", livro em que Vingt-un reuniu os trabalhos esparsos deixados por Fausto, que buscamos explicações sempre que surge alguma dúvida sobre fatos do passado.
Quando da chamada "Questão de Grossos", que coube ao grande jurista Rui Barbosa a missão de defender os direitos do Rio Grande do Norte, Francisco Fausto de Souza foi integrante da equipe que promoveu o levantamento da documentação necessária para a defesa, segundo informação de Raimundo Nonato.
Francisco Fausto de Souza, o nosso primeiro historiador, faleceu aos 70 anos de idade, em Areia Branca, no dia 14 de janeiro de 1931. E a cidade que o teve como governante por tanto tempo, o homenageou emprestando seu nome a uma de suas principais artérias, sendo ainda sua memória reverenciada como patrono da oficina maçônica.
Francisco Fausto de Souza nasceu em Mossoró a 19 de maio de 1861. Mas foi em Areia Branca que despontou como político. Foi presidente da Intendência no período de 1911 a 1928, em seis legislaturas consecutivas, e Prefeito Constitucional do mesmo município de 1929 a 8 de outubro de 1930, tendo realizado uma vasta obra no seu longo período administrativo. Como exemplo de sua operosidade, podemos citar a construção da quase totalidade dos prédios públicos e muitas outras obras de melhoramento da chamada região salinésia. Foi deputado estadual em seis legislaturas, funcionário público, maçom, abolicionista atuante da memorável campanha de 1883, chefe político de vasto prestígio além de estudioso incansável das coisas de Mossoró. Nessa área, destacou-se como "genealogista, pesquisador e memorialista, além do mérito de ter sido o mais profundo conhecedor da história de Mossoró", como afirmou o seu conterrâneo Lauro da Escóssia, no livro "Cronologias Mossoroenses – Quando, como e onde aconteceram os fatos...".
"Breve notícia sobre a vida do Padre Antônio Joaquim Rodrigues, vigário de Mossoró/RGN (1844-1894) e Apontamentos Históricos da Freguesia de Mossoró, fundada pelo Sargento Mor Antônio de Souza Machado (1760-1772)". É esse o título do único livro publicado por Francisco Fausto de Souza, um trabalho de pouco mais de trinta páginas. Mas é na "História de Mossoró", livro em que Vingt-un reuniu os trabalhos esparsos deixados por Fausto, que buscamos explicações sempre que surge alguma dúvida sobre fatos do passado.
Quando da chamada "Questão de Grossos", que coube ao grande jurista Rui Barbosa a missão de defender os direitos do Rio Grande do Norte, Francisco Fausto de Souza foi integrante da equipe que promoveu o levantamento da documentação necessária para a defesa, segundo informação de Raimundo Nonato.
Francisco Fausto de Souza, o nosso primeiro historiador, faleceu aos 70 anos de idade, em Areia Branca, no dia 14 de janeiro de 1931. E a cidade que o teve como governante por tanto tempo, o homenageou emprestando seu nome a uma de suas principais artérias, sendo ainda sua memória reverenciada como patrono da oficina maçônica.
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