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quarta-feira, 29 de abril de 2009

BIOGRAFIA - JANEIRO

RESUMO BIOGRÁFICO DE 42 PESSOAS OESTANAS, NASCIDAS NO MÊS DE JANEIRO, QUE FIZERAM E FAZEM A HISTÓRIA E O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO OESTE DO RIO GRANDE DO NORTE, ALGUMAS DELAS DE OUTRAS REGIÕES, PORÉM, CONTRIBUIRAM SIGNIFICAMENTE COM NOSSA REGIÃO

1 -CORONONEL LUIZ MANOEL FERNANDES, natur.al de Caraúbas, nascido a 1º de janeiro de 1786. Foi um dos caraubenses que trabalhou pelo desenvolvimento de sua terra natal, em sua época exerceu grande prestigio político, residia na Fazenda Sabe Muito, entre Apodi e Caraúbas. Exerceu a presidência da Intendência Municipal de Caraúbas 13/3/1871
Conforme a Revista Caraúbas, de Raimundo Soares de Brito (23/4/1923), editada em 1958, o senhor Luiz Manuel trabalhou pela criação da Freguesia de Caraúbas, pela Lei Provincial nº 408, de primeiro de setembro de 1858. Antes, em 1850, com seu partido no Governo, já conseguia a elevação de Caraúbas ao predicado de povoação. Em 1868, quando se criou o município, o Comandante Luiz Manuel ainda foi um dos cooperadores do movimento. De uma modéstia que se aproximava da timidez, sempre recusava cargos públicos, apesar de seu indiscutível prestigio político, nunca se candidatou a Deputado Provincial, apresentou, porém, o nome de seu genro, Capitão Bevenuto Praxedes de Oliveira, que foi eleito para os biênios 1854/55 e 1860/61. Faleceu no dia 13 de março de 1871

2 - CÔNEGO PEDRO FERNANDES DE QUEIROZ, natural de Martins-RN, nascido a 2 de janeiro de 18000, filho de Domingos Jorge de Queiroz, ESTE FILHO DE José Pinto de Queiroz e der Anna Martins de Lacerda; e de Maria José do Sacramento, esta filha do capitão Mathias Fernandes Ribeiro e de Maria Gomes de Oliveira. Foi deputado provincial em três legislaturas: 1835/1837, 1838/40, 1845/47. Faleceu no ano de 1875

3 - JOSÉ ABRANTES BARBOSA, natural de Souza-PB, nascido a 12 de janeiro de 1947, filho de Francisco Joaquim de Assis e de Antonia Gomes Alexandre. Ele iniciou seus estudos em sua terra natal e com muita força de vontade concluiu o cientifico na Escola Comercial Cônego José Viana. Iniciou sua vida profissional como agricultor, passando depois de algum tempo para o ramo do comércio, profissão que exerce até hoje, além de político.
Começou sua vida política no ano de 1968, no município de Sousa, como cabo eleitoral, ajudando aos amigos. Em 1978 mudou-se para Luís Gomes e continuou dando colaboração aos novos amigos, devido seu espírito humanitário e colaborador recebeu convite do ex-presidente da Câmara Municipal, senhor Joaquim Alves e do então prefeito na época, Padre Raimundo Osvaldo, para candidatar-se a vereador, no que foi bem sucedido, nas eleições de 15 de novembro de 1982, obtendo uma espetacular votação de 306 sufrágios. Foi presidente da Câmara Municipal no 1983/84

4 - PROFESSOR JOSÉ OSIAS GOMES DA SILVA, nasceu no sítio Oiteiro, próximo a povoação de Barriguda, na época, município de Martins, hoje é a cidade de Alexandria, no dia 4 de janeiro de 1875, sendo filho de Luiz Gonzaga Gomes da Silva. José Osias era irmão do padre Izidro Gomes, como também era tio de Dom José Tomaz. Foi o primeiro professor de Alexandria e região. Patrono deRua em Alexandria e de escola estadual em João Dias. Faleceuem 1931.

5 - JOMAR FERREIRA DA COSTA RÊGO, nasceu no dia 4 de janeiro de 1941, em Pau dos Ferros. Ainda jovem, veio para Mossoró, aqui estudando e constituindo família. Foi professor na rede pública de ensino. Também esteve à frente de iniciativas literárias e eventos importantes para o crescimento da literatura na cidade. Atualmente, Jomar continua residindo em Mossoró. Já publicou mais de 19 livros, várias brochuras e discursos e cartas. Hoje é conhecido como o último dos poetas parnasianos do Estado. Há críticos que consideram os seus sonetos os mais bem trabalhados no Estado. A crítica o louva, apesar da indiferença do poeta que escolheu um pouco de solidão, como denuncia o seu último livro: Só.

6 - MANOEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA CORIOLANO, nasceu no sítio sonharão município de Apodi, a 5 de janeiro de 1835, filho de Manoel Gomes do Rego e sua mulher D. Izabel Maria de Jesus historiador de vasto conhecimento sobre acontecimentos desenrolados na região durante os Séculos XVII e XVIII. Homem de inteligência lúcida e de aprimorada memória, foi de uma dedicação limitada pela história dos municípios oestanos do Rio Grande do Norte, notadamente de Mossoró que muito lhe ficou devendo pela vastidão de seu conhecimento, divulgada através das melhores fontes informativas do Estado: Instituto Histórico e Geográfico do Estado, órgãos de imprensa, etc. São de autoria de Manuel Antonio de Oliveira Coriolano as mais remotas pesquisas da nossa história.
“Os índios Tupis chamavam sonharão, a uma abelha preta, muito mordaz. No município do Apodi, no Rio Grande do Norte, há um sítio “sonhorom” que é apenas deturpação desse nome. Aí residia seus pais., durante meio século seu nome correu todo oeste da província e estado, era cronista do sertão, o historiador inédito mas diário, o sabedor das tradições, o homem que tudo observava, retirada e anotava nos cadernos de papel almoço, tornados famosos nas “ribeiras” como as actas diurnas do desenvolvimento social, folclórico, político e religiosos da região. Pertenceu a uma geração desaparecida de anotadores desinteressados pela divulgação dos ensaios. Conheci ainda, no alto sertão, esses velhos fazendeiros que registravam todos os acontecimentos conhecidos, as datas e os detalhes, formando, desta sorte, os fundamentos honestos de uma história verídica, como testificada pelas notas apanhadas no calor dos sucessos. Manoel Antônio de Oliveira Coriolano pertenceu a essa raça que se extinguiu quase inteiramente e jamais se renovará. Escreveu, com letra graúda e lançada, quatro livros inteiros sobre a historia do Apodi, a freguesia de São João Batista das Várzeas do Apodi, terra nevoenta de tradições sugestivas, núcleo irradiante de fazendas, zona que se partiu para criar municípios, como numa divisão fecunda de polipeiros. Não é possível caminhar –se na história do oeste norte-rio-grandense sem consultar Manoel Antônio de Oliveira Coriolano, seja qual for o aspecto fixado. Era esse Cicerone do Apodi, como lho cognominava “MISCELÂNIA”, jornalismo do Natal, em seu número 5-12-1898 – “Eis em ligeiros traços, a vida de um destes homens cuja inteligência excepcional perde-se no recôncavo culto do alto sertão, onde ouve apenas o mugir da vaca e o relinchar do cavalo”.
Manoel Antônio de Oliveira Coriolano exerceu cargos locais, na promotoria pública, eleitor de paróquia, especialmente na advocacia, onde se afirmou um legitimo tribuno do povo, aceitando causa que afetavam interesses prestigiosos, não recusando fazer acusações que se tornaram citadas como atitudes de suma coragem pessoal. Uma vida áspera, difícil e cheia de episódios atordoadores criança, não podendo estudar, vinha espetar na estrada os viajantes, munido de papel e tinta, suplicando que traçassem para ele os traslados. Aprendeu a ler sem mestre e, tendo conseguido um livro, deleitava-se de tal forma com a leitura que, mandado a devorassem, absorvido nas folhas impressas. Ildefonso Alves Maia, mestre-escola em outubro de 1844, ensinou alguns princípios. Mudando-se para a Vila em 1855, Coriolano estudou com o padre Florêncio Gomes de Oliveira rudimentos de curiosidade, daí em diante é um autodidata, sedento de curiosidade, revolvendo arquivos, tendo de memória livros inteiros, sabendo de cor centenas de registros de nascimento, casamento e óbitos das famílias tradicionais no Apodi. Chegou a ensinar Português e Direito Penal no Apodi. Durante a guerra do Paraguai foi recrutado. Era conservador e o delegado de policia figurava no Partido Liberal. Depois de dois meses de luta, Coriolano voltou, livre, com as desculpas do presidente Olinto Meira, cioso dos códigos e distribuidor de justiças. Rara seria a eleição tumultuosa em que Coriolano não ditasse de indignação aos furtos das urnas, falsificação de indignação aos furtos das urnas, falsificação das atas ou sonegação de votos, expressões antigas, e teimosas do mecanismo eleitoral. Faleceu em Apodi no dia 28 de dezembro de 1930.

7- Coronel MILTON FREIRE DE ANDRADE, natural de Mossoró-RN, nascido em 5 de janeiro de 1924, filho de Afonso Freire e de Maria Bandeira da Mota Freire Era capitão do Exército Brasileiro quando foi comissionado ao posto de coronel PM para comandar a Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte. Assumiu a PM no dia 15 de outubro de 1964, recebendo do coronel Silvio Ferreira da Silva e comandou até 18 de fevereiro de 1970, quando passou para o coronel Benedito Celso de Camargo Pereira. Foi presidente do Conselho Estadual de Trânsito. Chefiava a 24ª Circunscrição de Recrutamento (24ª CR), do Ministério do Exército, em Natal-RN. É patrono da Academia da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal, criada pela nº 6.721, de 7 de dezembro de 1994 e instalada em em 20 de dezembro de 1994, que teve como primeiro comandante, o coronel Franklin Firmino da Silva, que comandou até 2 de setembro de 1997, quando passou o cargo para o Tenente coronel Ilo Bezerra Damasceno. O Coronel Milton Freire faleceu no dia 30 de dezembro de 1978.

8 - ANTÃO JOSÉ DE OLIVEIRA, natural de Alexandria-RN, nascido na povoação da Mata, município de Tenente Ananias, a 6 de janeiro de 1883, filho de Benjamim de Oliveira e Francisca Joana. Casou-se no ano de 1933, aos 50 anos de idade, com Joana Francisca de Jesus, natural de Alexandria, nascida a 12 de outubro de 1912, filha de Gabriel Ferreira de Oliveira e de Francisca Gabriel de Oliveira. Pai de 11 filhos: Antonia Joana de Oliveira, Jonas Antão de Oliveira, Daniel Antão de Oliveira, Joel Antão de Oliveira, Osias Antão de Oliveira, Abdias Antão de Oliveira, Lídia Jonas de Oliveira, Lordes Jonas de Oliveira, Eunice Jonas de Oliveira e Maria Joana de Oliveira.
Antão José foi integrante como um dos vereadores eleitos na primeira legislatura alexandriense no ano de 1967; como também foi o primeiro presbiteriano da cidade de Alexandria no ano de 1940. Antão José faleceu em Alexandria no dia 17 de janeiro de 1969, aos 86 anos de idade

9 - PADRE JOSÉ PAULINO DO REGO, natural de Pau dos Ferros-RN, nascido a 7 de janeiro de 1818, filho de Luiz do rego Leite e de Maria da Conceição Leite.ordenado sacerdote em Olinda-PE, no ano de 1749, por Dom João da Purificação Marques Perdigão. No mesmo ano em que foi ordenado, veio visitar sua família em sua terra natal. De volta a Campina Grande foi acometido de varíola, que grassava naquela época, vindo a falecer na referida cidade, com menos de um ano de sacerdote e muito moço. O Padre José Paulino tinha apenas 31 anos de idade, motivo por que foi muioto sentido o desaparecimento desse ilustre sacerdote pauferrense

9 - TILON GURGEL DO AMARAL, natural de Apodi, nascido em 7 de janeiro de 1881, filho do coronel Tiburcio Valeriano Gurgel do Amaral e de Caetana Jusemira de Oliveira. Tilon Gurgel no início do século XX construiu um grande casarão as margens esquerda do Rio Mossoró/Apodi, atual Rua Tilon Gurgel, na cidade Baixa – Felipe Guerra, dando assim o marco inicial da cidade de Felipe Guerra que hoje tem. Portanto, Tilon Gurgel foi o fundador do município de Felipe Guerra. Porém, queremos ressaltar que o povoado de Perdras de Abelhas teve início no dia 24 de outubro de 1818 quando teve como primeiro proprietário o senhor Vicente Ferreita Pinto (23/7/1787 – 15/6/1847). Tilon Gurgel era casado com Josefa Dalila Gurgel. No dia 30 de setembro de 1975 o prefeito Luiz Gurgel do Amaral inaugurou um grupo escolar situado no povoado de Poço de Tilon, cujo grupo teve o nome de Tilon Gurgel. Foi prefeito nomeado de Apodi, em 1931. Tilon Gurgel faleceu no dia 23 de julho de 1968.

10 - PROFESSOR LOURENÇO GURGEL DE OLIVEIRA, natural de Caraúbas, nascido em 8 de janeiro de 1876, filho de José Gurgel do Amaral de Oliveira e de Dona Isabel Alexandrina de Oliveira. Iniciou seus estudos primários, na Escola do Professor Osias Gomes da Silva, na cidade de Apodi, em 1884. 4 anos depois concluía o curso conseguindo o 1º lugar na sua turma.
No período de 1889-1894 serviu como auxiliar do comércio nas firmas Miguel Pinto em Pau dos Ferros, Oliveira & Irmãos e Delfino Freire em Mossoró e Ângelo Roseli em Natal.
“Mesmo ano de 1894 alistou-se voluntariamente no Batalhão Patriótico ‘SILVA JARDIM”, organizado em Natal, para manter a revolta de Custódio de Melo e Saldanha da Gama. Nessa mesma época tornou-se admirador intransigente de Pedro Velho, de quem foi sempre amigo.
Em 1895 foi nomeado em substituição ao seu pai, oficial da Secretaria do Congresso Estadual.
A 1º de dezembro de 1899 obteve o diploma de Aluno Mestre da Congregação do Atheneu.
Faleceu o Professor Lourenço Gurgel, em novembro de 1953, tendo sido assistido nos seus último instantes da vida pelo Revmo. Cônego Ismar Fernandes, à época, vigário da Paróquia de Caraúbas, que lhe ministrou os sagrados sacramentos da Santa Igreja Católica.

11 - Dr. ARTUR ALBUQUERQUE BEZERRA CAVALCANTE, natural de Martins, nascido a 9 de janeiro de 1859, filho de João Crisostomo Bezerra Cavalcante e de Maria Barreto Cavalcante, primeiro martinense que conquistou o título de médico, pela Faculdade de Medicina da Bahia. Turma de 1889, não tendo porém exercido a profissão em sua terra natal. Foi deputado provincial e fez parte do primeiro Congresso Constituinte que promulgou a Constituição do Estado do Rio Grande do NORTE, DE 21 DE JULHO DE 1891. Esse congresso foi dessolvido pela Junta Governativa por decreto de 17 de dezembro daquele ano. Realizada nova eleição para organização de novo Congresso, o Dr. Artur conseguiu ser reeleito, seno assim um dos signatários da Constituição Estadual de 7 de abril do aludido ano. Seu andato terminou em 1894, época em que abandonou suas atividades políticas, ingressando no Exército como médico, assim serviu em várias guarnições militares do sul do País. Faleceu em 1918, no Rio de Janeiro

12 - SEBSTIÃO LÚCIO DA SILVA, natural de Apodi, nascido em 9 de janeiro de 1914, filho de Agostinho Lúcio da Silva e de Maria Petronila. Casado com Anastácia 0limpio de 0liveira e de Francisca Anastácia Pereira. Casado com Eugênia Pereira da Silva, natural de Apodi, nascida em 12/12/1912 e falecida em 12/5/1992, filha de Anastácio 0limpio Pereira (1/5/1880 – 28/4/1981) e de Francisca Anastácio Pereira.
FILHOS:
1 – Antonio Pereira da Silva – 28/7/1941 e falecido em 7/8/2001.
2 - Maria Auxiliadora da Silva Maia, natural de Apodi, nascida a 4/1/1951, fCasada com João Pereira Maia, natural de Apodi, nascido a 21/4/1947 e falecido em 23 de setembro de 2006, filho de João 0limpio Pereira e de Francisca 0zelita Maia.

13 - MARIA NECY NORONHA E SOUZA, natural de Apodi, nascida a 9 de janeiro de 1934, filha de Francisco de Assis Mota e de Maria Gonzaga de Noronha Mota, casada com o funcionário do Ministério da Agricultura, senhor Luís Antônio de Souza, mãe de doze filhos, entre eles: Maria Solange (03/01/1960), médica, atual diretora do Hospital Regional “Hélio Morais Marinho”, em Apodi e Luís Carlos, vereador em Natal, em dois mandatos, eleitos em 3 de outubro de 2004 e reeleito em 5 de outubro de 2008. Concluiu o primário na Escola Estadual Ferreira Pinto, em Apodi e o Ginásio na Escola Comercial Felinto Alves e o Ensino Médio, antigo 2º Grau no Instituto John Kennedy, em Natal. Começou sua profissão de professora aos 16 anos de idade, como professora substituta até alcançar justa nomeação, na categoria de professora PE-2 não Grupo Escolar Ferreira Pinto,chegando a condição de diretora do mesmo. Em 1969 mudou-se para Natal com a finalidade formar uma dúzia de filhos, o que realmente aconteceu, com destaques para duas médicas, Simone e Solange. Na capital do Estado foi professora nas Escolas Amâncio Ramalho e Jorge Fernandes, como também, de ter a própria escola partícula “Maria Necy Noronha”, ensino de 1ª a 4ª série. Em 1988, com apenas 46 anos de idade e 30 de bons serviços prestados à educação de Apodi e Natal foi transferida para a inatividade, passando a dedicar-se ao serviço humanitário com apodienses que vão a procura de dias melhores e Natal

14 - MANOEL SOLEDADE, natural de Aracati-CE, nascido a 10 de janeiro de 1700 e faleceu em Apodi no dia 7 de fevereiro de 1755. Foi o primeiro morador do então e atual Distrito de SOLEDADE, Apodi-RN, onde fica situado o Lajedo Arqueológico de Soledade. Ele era casado com Verônica dos Santos.
No dia 1º de fevereiro de 1726, Manuel Soledade, recebe concessão de Carta de Data e Sesmaria pelo Capitão Mór Joaquim Félix de Lima, da cidade do Natal, dando-lhe três léguas de terras de comprido por uma de largura na picada do Apodi que seguia para o Jaguaribe no lugar chamado “Lagoa Grande”.
Reza a tradição que a origem de denominação da Vila de Soledade originou-se devido a Manoel Soledade, por ter sido ele o primeiro morador daquela belíssima e turística comunidade. Portanto ele foi o fundador da atual vila e futura cidade de Soledade. Foi sepultado na Matriz de Apodi

15 - SEVERINO VIEIRA, nasceu em São Sebastião, atual Governador Dix-sept Rosado, a 13 de janeiro de 1912, filho de Bevenuto Gonçalves Vieira e de Luiza Joaquina de Jesus. Casou-se com dona Saturnina Carlos Vieira, onde houve cinco filhos: ISRAEL VIEIRA, ITHAEL VIERA, ITHAMAR VIERA e IDÁLIA VIEIRA. Separando de sua esposa, conviveu maritalmente com dona Alice Dias (nome da biblioteca Pública), onde desse enlace nasceram dois filhos: SALISMAR Aires Vieira e Sion Aires Vieira. Além de ter adotado um filho de nome Ariagil Boy Dias Vieira, este em 2006 escreveu a biografia de seu pai.
Severino Viera iniciou sua carreira política ainda pelo município de Mossoró, quando nas eleições de outubro de 1958, foi eleito vereador, obtendo 726 votos, conquistando o primeiro lugar entre os 13 edis eleitos naquela legislação. No pleito de 7 de setembro de 1962, foi reeleito, com 674 votos, dessa vez conquistou a segunda colocação entre os 15 vereadores de Mossoró.
No mês de julho de 1963, Severino Viera com apenas seis meses de mandato, renunciou o cargo de vereador para candidatar-se a prefeito pelo município de Governador Dix-sept Rosado, juntamente com seu companheiro de chapa, na pessoa de Pedro Francisco de Morais, vencendo seus opositores: João Nepunucena e Tuzinho Carlos Filho.Foi por duas vezes subprefeito da Vila de Governador Dix-spt Rosado, nomeado pelo chefe do Poder Executivo mossoroense, nas administrações dos prefeitos Vingt Rosado (1953 – 1958) e Antônio Rodrigues de Carvalho 1958 – 1963).

16 - JERÔNIMO VINGT ROSADO MAIA, natural de Mossoró, nascido a 13/1/1918, sendo o vigésimo filho do casal Jerônimo Rosado e Isaura Rosado Maia. Ingressou na política em 1948, quando a 21/3/ elegeu-se vereador pelo município de Mossoró, reelegendo-se em 1951, que renunciou a 16/3/53 por ter sido eleito prefeito de sua terra natal, nas eleições de 7/12/53. Em 3/10/58 foi eleito deputado estadual. Por 7 vezes exerceu o mandato de deputado federal, eleito pela primeira vez em 3/10/62 e reeleito nos pleitos eleitorais de 1966,70,74,78,82 e 1986, totalizando assim 11 mandatos, sendo dois de vereador, um de prefeito, um de deputado estadual e sete de deputado federal, se tornando assim um dos brasileiros com o maior número de mandatos, perdendo somente para o saudoso Ulisses Guimarães.
Vingt Rosado era conhecido como o cacique do Oeste Potiguar, devido a sua grande liderança na região. Seu sucessor atualmente está sendo sua filha Sandra Rosado, eleita em 6/102002, deputada federal. Vingt Rosado faleceu em 2/2/1995.

17 -JOÃO BATISTA DE MELO FILHO, natural de Apodi-RN, nascido a 14/01/1932, filho de João Batista de Melo (20/09/1892 – 29/01/1976) e d Maria Régis de Melo (Mariinha) (23/09/1889 – 22/01/1974). Casou-se em 18 de novembro de 1956, com Raimunda Forte de Melo, natural de Patu-RN, nascida a 6 de maio de 1936, filha de Antonio de 0liveira Forte e de Maria Leite de Forte. Pai dos seguintes filhos: MARIA FORTE MELO, nascida a 3 de setembro de 1957, casada com Geraldo Martins Cavalcante; FRANCISCO FORTE MELO, nascido a 12 de outubro de 1958, casado com Celma Maria; FRANCOIS FORTE MELO, nascido a 28 de setembro de 1964, casado com Maria do Socorro Paiva Neta; FRANCIMAR FORTE MELO, nascido a 25 de julho de 1962, casado com Mara Selma Diógenes; e do Padre FLÁVIO AUGUSTO FORTE MELO, nascido a 5 de maio de 1969 e ordenado em 23 de junho de 1994, celebrou sua primeira missa em 24 de junho de 1994, na Capela de Nossa Senhora das Graças, padroeira de sua terra Natal.
18 - FRANCISCO CALAZANS FERNANDES, natural de Marcelino Viera, nascido a 15 de janeiro de 1929, filho de José Calazans Fernandes (27/8/1891 – 1976) e de Antonia Augusta Fernandes. Casado com Iris Terra Fernandes, natural de Lavras-MG. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar José MARCELINO. Foi aos nove anos de idade para o seminário de Santa Terezinha, em Mossoró. Aos 17 anos, fez exames de madureza, no Atheneu, em Natal. O curso do Seminário, ainda não erareconhecido. Continuou os seus estudos no Colégio Estadual Manoel Celestino, em Natal epouco tempo depois, foi para o Rio de JANEIRO, ONDE FEZ SUA MATRÍCULA NA PRIMEIRA TIRMA DE Jornalismo da Faculdade Nacional de Filosofia. Desistiu do curso para se dedicar exclusivamente ao trabalho. A lei vigente não exigia título universitário para o reconhecimento oficial de profissão de Jornalisya. Registrou-se no Cadastro Profissional do Ministério do Trabalho. Dedicou, toda a sua vida, com entusiasmo e coragem ao jornalismo. Chegou a ser conhecido pelos seus trabalhos em vários episódios históricos. Realizou-se, profissionalmente, como uma figura importante no cenário nacional e internacional. O seu “Curriculum vitae” demonstra a sua capacidade de mestre e de uma inteligência rara. É escritor de fama nacional, com a publicação de vários livros, inclusive “40 horas de Esperança” e inúmeros trabalhos publicados em revistas importantes e jornais em circulação no país
19-MARIA JOAQUINA CAVALCANTE DE QUEIROZ, nasceu no Sítio Aroeira, na época município de Pau dos Ferros, hoje no de São Francisco do Oeste, no dia 15 de janeiro de 1886, filha de Felipe Neri de Queiroz e de Maria Cavalcante de Morais. Casou-se em primeiras núpcias com o senhor Alberto Cavalcante de Morais, ficando viúva, casou-se em segundas núpcias, no ano de 1912, com José Patrício de Figueiredo Filho, onde houve 10 filhos: JOSÉ PATRÍCIO DE FIGUEIREDO NETO, LETÍCIO CAVALCANTE, EVARISTO CAVALCANTE, JOÃO PATRÍCIO, FRANCISCO PATRÍCIO, ELISA FIGUEIREDO, MARIA DE LOURDES DE FIGUEIREDO e ALICE FIGUEIREDO CAVALCANTE,
Do primeiro matrimônio houve apenas um filho, foi Maria Cavalcante de Queiroz Filha.
Joaquina Queiroz era uma mulher simples, mãe do deputado em três mandatos e duas vezes prefeito de Alexandria, estou me referindo a figura de Patrício de Figueiredo, o conhecidíssimo ZUCA PATRÍCIO; mãe do vice-prefeito Letício Cavalcante. Avó de Patrício Júnior, deputado estadual em várias legislaturas e também é avó do atual prefeito de Alexandria, ALBERTO Patrício. Seu nome eternamente na lembrança dos alexandrienses, pois a família Figueiredo denominou d o Hospital e Maternidade de “JOAQUINA QUYEIROZ”, situado na Rua Padre Carlos, no bairro do Cascalho. Ela faleceu em Alexandria no dia 25 de abril de 1949.

19 - JOÃO ROSENDO FILHO, ingressou na Polícia Militar em 16 de janeiro de 1931, como soldado. Foi promovido a cabo em 2 de abril de 1934, por curso. Terceiro sargento em 13 de março de 1937, também por concurso foi promovido s 2º sargento a 27 de janeiro de 1947, foi transferido para a reserva remunerada no posto de 2º tenente, tendo sido promovido s 1º tenente, já na inatividade, em 22 de outubro de 1958. Em 18 de agosto de 1961, foi convocado para o serviço ativo da Polícia Militar. Participou das campanhas e combates em que esteve a Polícia Militar na década de 1930, pois em 1931, seguiu a Recife-PE, a fim de combater uma revolta que ali colidiu; em 1932, foi a São Paulo para enfrentar a chamada “Revolução Constitucionista”; e, finalmente, em 23 de novembro de 1935, deu combate a Intentona Comunista irrompida em Natal, terminada em 27 de novembro daquele ano.
No desempenho de suas funções ou no cumprimento das missões que lhe foram confiadas no decorrer de sua vida na caserna, o policial militar João Rosendo Filho, como praça ou como oficial, houve-se com dignidade e correção, dedicando-se com afinco aos seus variados mistérios. Ressalte-se, por outro lado, que praticou a camaradagem na forma mais positiva, observando permanentemente, os sãos princípios que regem a vida em grupo e respondem pela coesos e pelo conceito da família policial-militar do Estado do Rio Grande do Norte nas fileiras da querida e amada Polícia Militar potiguar caracterizou-se, sem dúvida, por notável espírito de corpo e de amor à profissão. Na sua modéstia, no seu modo pronto de servir, na sua figura peculiar de comunicação e até porque representou uma figura cativa na escala de Oficial-de-Dia, fez-se conhecido, reconhecido e admirado, tanto na Corporação como fora dele.

20 - DOMINGOS VELHO BARRETO, natural de Martins, nascido a 17 de janeiro de 1852, filho de Domingos Velho Barreto Júnior. Era irmão de Alexandrina Barreto Chaves , casada com o ex-governador Joaquim Ferreira Chaves, cujo feito originou o topônimo de Alexandria. Portanto, a irmão de Domingos Velho é patrona da referida cidade.
Domingos Velhos foi o terceiro prefeito nomeado do município de Alexandria, nomeado pelo intervetor Federal Bertiinho Dutra, tomou posse em 2 de outubro de 1932 e governou até 12 de janeiro de 1934. De uma família tradicional política na região, seu pai foi o segundo presidente da Câmara Municipal de Martins, no período de 1849 a 1849. Seu sobrinho Joaquim Bernardes de Sá Barreto foi deputado provincial no biênio de 1858/1859. Em Alexandria três membros da família Barreto foram eleitos para o cargo de vereador: Cândido Barreto, eleito em 1948; Aldísio Barreto, eleito em 15 de novembro de 1976 e OSIVAN BARRETO, eleito em 3 de outubro de 1992 e reeleito nos pleitos eleitorais de 3 de outubro de 1996 e 1º de outubro de 2000. Domingos Velho faleceu no ano de 1938.

21 - CLEONILSON FERREIRA MACEDO, natural de Severiano Melo, nascido em 17 de janeiro de 1970, filho de José Macedo e de Raimunda Ferreira. Cleonilson, louco sublime é gênio dos números, fascinado pelos números, ele é capaz de em menos de dez segundos fazer a soma de 50 ou mais dados, jogados sob a mesa, ou fazer a conta da idade de pessoa, do número de dias, horas, minutos e segundos que já viveu. Apesar de fazer parte do seleto grupo dos ‘gênios’, vive esquecido pelas ruas de Natal, ganhando alguns trocados com a sua arte, e às vezes é confundido como marginal, devido ao seu jeito de ser, considerado estranho comparado ao estereotipado pela sociedade. Ele quando estava em sua terra Natal sabia quantas casas tinha a sua cidade, sendo 159 com áreas, duas com alpendre e nove com pilar, totalizando assim 419 (o IBGE no Censo de 1996 contou 476 casas na zona urbana de Severiano Melo), sendo que 234 dessas tem fogão a gás, em 127 televisão e em 181 geladeiras.
De acordo com Cleonilson, na época, na cidade existiam 54 bodegas e 213 postes de energia elétrica, e de Severiano Melo para a cidade vizinha de Itaú são exatamente 34.413 passadas. Estes dados foram coletados no IBGE, até porque seria impossível chegar a estes detalhes de forma correta, como foram registrados por Cleonilson, um superdotado de Severiano Melo. Que não é valorizado pela sociedade.
Números – A existência do superdotado vem marcada pela matemática. Quando era pequeno, lembra, aprendeu a jogar bozó para ganhar papel de carteira de cigarros – brincadeira que preenchia o tempo das crianças do interior, em sua maioria pobres, sem dinheiro para comprar brinquedos. Na época, conseguiu juntar milhares de carteiras vazias de cigarro – talvéz essa seja a causa de ter enveredado pelo mundo dos números, sem nenhuma orientação de algum professor.
Mas não foi só isso, conta que nas várias noites de insônia, passava as horas contando, contando, contando... até adormecer. Quando morria alguém na cidade, chegava a Igreja e contava o número de presentes no féretro. Quantas passadas davam até o cemitério e a quantidade de carros no local. A sua curiosidade, estranha para a maioria das pessoas, causava mal estar nos moradores, mas era assim que esgotava a necessidade de contar.
Posteriormente começou a treinar com dados; em princípio jogava doze bozós, depois passou para 24, 36 e 44 – daí roubara cinco e ele com 39. Hoje, conta em poucos segundos os números acima de cinqüenta dados, dando com precisão o resultado da soma. Em menos de 10 segundos, num teste feito por mim na presença de várias pessoas, isso se deu na feira livre na cidade de Apodi, ele conseguiu dar os resultados de várias somas, sem erro, o que foi contado dado por dado logo depois, e confirmado os acertos.
Trabalho – A impressão que dá é que se ele fosse bem orientado, poderia crescer muito mais intelectualmente. No entanto, Cleonilson é analfabeto, e sobrevive mostrando seu talento às pessoas, por alguns trocados, como um artista de circo mambembe sem destino. “Vivo disso pelo mundo. Ando por Severiano Melo, mas a cidade é pequena, não dá condições de desenvolver”, ressaltou o mesmo no dia 9 de outubro de 2002, na residência de seus pais, na Avenida Bevenuto de Holanda, na cidade de Severiano Melo. Cleonilson já participou de um programa de televisão em Fortaleza, mas precisamente na TV Diário, como também já participou de um programa na TV Ponta Negra de Natal, além de ter dado uma entrevista no jornal o Poti, edição do dia 20 de setembro de 1992. Ele já esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas infelizmente não participou de nenhuma programação de televisão, por falta de uma pessoa influente junto as emissoras de televisão dessas duas cidades. Ele desejaria participar dos programas Silvio Santos, no SBT e o Faustão, na Rede Globo.
No início, Cleonilson até que tentou estudar. Por seis vezes iniciou o 1º grau, cada vez com uma professora diferente, de todas elas terminou apanhando, então desistiu. “O problema é que eu sabia mais do que elas”, relatou, mostrando realmente ter uma super-memória, informando o nome de todas elas: A primeira foi Nadete, de Mário; a segunda, Batinha de Toinho; a terceira, Tereza de Neton; a quarta, Alvanir de Paulo César; a quinta, Fátima de Nerivan e a última, Socorro de Deca”.
Devido a sua “diferença”, já teve várias vezes no Hospital Colônia Dr. João Machado, em Natal, de onde tem uma carteira mostrando ser portador de QI (Quoeficiente de Inteligência) elevado, aos cuidados de médicos psiquiátricos, mas se tratado com educação é uma pessoa inofensiva. Ele diz gostar de crianças, mas nunca pensou em trabalhar em algum lugar, “prefiro ficar livre e solto, disse.
FONTE: Jornal O Poti, Natal, edição do dia 20 de setembro de 1992 e através de um depoimento prestado a este pesquisador no dia 9 de outubro de 2002.

22 -ALÍPIO LOBO DA COSTA, natural de Alexandria, nascido a 18 de janeiro de 1918, filho de Pedro Lobo da Costa e de Joana Rodrigues de Oliveira. Casado com Elisa Patrício de Figueiredo e pai do Dr. Gilberto de Figueiredo Lobo. Exerceu o mandato de vereador no município de Alexandria em dois mandatos. Faleceu no dia 19 de maio de 2000, em João Pessoa-PB

23 - MANOEL JOSÉ DE CARVALHO, natural de Portugal, nascido a 19 de janeiro de 1715. No início do mês de junho de 1750, aos 35 anos de idade, I o português Manoel de Carvalho, bandeira da época, desejando experimentar o que a natureza lhe oferecia de mais belo, conhecer terras diferentes. Tendo apontado em Aracati e depois rumano para outras cidades chegando a Iço, também na província do Ceará. Acompanhado de filhos e escravos com sua permanência em ICÓ, ESTAVA A ADMIRAR O PANORAMA DE UMA SERRA que descortinava a sua frente, pensou... (reflexão)... resolveu então, disse o português: Vejam como é bela e caprichosa a natureza em unir tão grande número de rochas. (Hoje, ali conserva-se com o nome de Boa União)...
Passava aqui e acolá. Ainda em junho de 1750 estavam chegando a uma lagoa muito bonita, e então disse o português à sua comitiva: Sua paisagem dá para abrigar mil homens, (pela tradição dos fatos ainda hoje e conhecida por Lagoa dos Mil Homens).
Na tarde de 24 de junho de 1750, chegava a comitiva em mais um ponto de parada, era outra lagoa. Consultando o calendário verificou que era 24 de junho, consagrado a São João, então Manoel de Carvalho disse: Estamos na Lagoa de São João(o nome ainda é conservado). Ali foi feito um repouso de alguns dias, quando o chefe ordenou: iremos continuar no conhecimento e novas terras. Após quinze dias de jornada chegavam à outra lagoa, o português ficou pasmado com a surpresa. Juntamente ao seu povo ficavam a observar grande quantidade de Cedro, que ali existia(hoje......
Disse o português: aqui ficaremos alguns dias na lagoa de Cedro (nome ainda hoje conservado, sendo a cidade de Cedro....). Com um mês que ali se encontravam, toda noite fazia suas obrigações, e a tarde ficava observando a natureza, o que mais chamou a atenção foi a grande quantidade de pássaros aquáticos que transitavam de poente a nascente, com experiências e conhecimentos próprios, disse: Vejam, aqui na frente existe água. Esse fato fez com que, seguissem nova jornada, acontecendo que, durante a viagem o português não esquecia a revoada dos pássaros.
Acontecendo em uma magnífica tarde de primavera, o céu azulado do mês de setembro chegava à margem de uma lagoa, quando o português viu-se diante do panorama que se descortinava aos seus pés, ordenou que verificasse em que dia estava do mês de setembro e qual o Santo o Santo: Estavam no dia 29 de setembro, dia de São Miguel, daí Manoel de Carvalho com os olhos para o alto disse com calma e sanidade: Que feliz achado. ‘”Estamos na Lagoa de São Miguel, aqui ficarei”, e realmente ficou, do dia 29 de setembro a 1803 quando faleceu, daí em diante, quem ficou a frente dos destinos de São Miguel foi seu filho: José Antonio de Carvalho.
Dias depois se iniciou a instalação de barracas, ordenou que um dos filhos voltasse a Iço, de lá a Aracati. A fim de, trazer a esposa e o restante dos filh0os. Deu início a construção da primeira casa de taipa para sua residência. Em seguida iniciou também a construção de um pequeno santuário em homenagem a São Miguel

24 - MANOEL BENTO DE SOUZA, natural de Mossoró, nascido a 20 de janeiro de 1893 e faleceu na cidade de Mossoró no dia 15 de junho de 1971. Despachante aduaneiro e industrial salineiro. Foi prefeito de Areia Branca, no período de 11 de novembro de 1935 a a 16 de julho de 1937, cujo período foi marcado por acontecimentos político de maior relevância para o Rio Grande do Norte: a posse do Dr. Rafael Fernandes como governador eleito do Rio Grande do Norte, em 27 de novembro de 1935 e a explosão da intentona Comunista em Natal, a 27 de novembro de 1935, que durou apenas três dias, mas deixou profundas marcas, na política do Estado

25 - NUBIA LAFAYETTE, natural de Carnaubais-RN e foi registrada no Cartório Judiciário do Assu, nasceu a 21 de janeiro de 1937, Batizada como Idenilde Bezerra de Araújo, aos três anos de idade foi morar no Rio de Janeiro com sua avó materna. Aos oito, já se apresentava no programa “Clube do Guri”, da extinta TV Tupi. Com o apoio de Joel de Almeida, Diretor da Polidor, hoje Universal Music, a cantora gravou o primeiro disco, em 78 rpm, em 1959, com o nome de Nilde Araújo, pelo selo Polidor, com as músicas: “Sou eu” (Valdir Machado e Rubens Machado) e “Vai de vez” (de autoria do potiguar Paulo Tito em parceria com Ricardo Galeno). Adelino Moreira viu Núbia cantando na boate Cave e percebeu que ela seria a intérprete ideal para suas canções. o nome artístico, segundo Núbia, foi ela quem escolheu: “Núbia” para homenagear uma prima e Lafayete “ porque era nome francês, e estava na moda as músicas francesas.
A Carreira musical de Núbia Lafayette notabilizou-se na década de 1960. Em 1976, classificou-se, em segundo lugar, no Festival da Canção, na Colômbia, com a música “A VIDA TEM DESSAS COISAS”, de César Sampaio. Ganhou vários trofeus-Buzina de ouro do saudoso apresentador Chacrinha, Airton Perdigueiro e Roquete Pinto.
Na década de 1990, fez várias apresentações em Natal. Em 2004 se apresentou em sua cidade Caranaubais.Os maiores sucessos de Núbia são as músicas Devolvi, Seria tão diferente, Razão e Casa e Comida, Solidão, Fracasso e Mate-me Depressa.
No dia 3 de novembro de 2007 foi realizado o Primeiro Tributo a Núbia Lafayette. No palco se revezaram quatro artistas da região do Vale do Assu: Lourdinha Martins, Paizinha Domingos, Jácio Oliveira e Danginha. Depois a cantora Elisabete assumiu o comando do Show e para fechar a noite o potiguar João Batista, que participou do programa Fama da Rede Globo de Televisão, também entoou alguns sucessos de Núbia.
O show foi realizado no Complexo Educacional Luisa Cavalcante. As mesas foram vendidas ao preço de vinte reais, com grande participação de pessoas de Carnaubais e região do Vale do Assu. O evento foi organizado pelo GREC-Grupo Revolucionário da Educação Carnaubense. Núbia Lafayette, faleceu no dia 18 de junho de 2007 em conseqüência de um AVC

26 -WALDEMAR DE SOUZA VERAS, natural de Alexandria-RN, nascido a 21 de janeiro de 1921, filho do coronel Manoel Emidio de Souza e de Maria Veras Diniz. Terceiro herdeiro da prole Emidio/Maria Veras, veio ao mundo e no seu signo trazia um somatório de qualidade que logo foram despontando em condições de propiciar o surgimento de mais um alexandriense de caráter, que be, soube honrar com dignidade toda uma vida fecunda de realizações em quaisquer dos setores de atividades a que se propunha o jovem barrigudense. Assim é que, tão logo despontavam nele os primeiros sinais de puberdade. Ele já destacava como um adolescente que chegava áquela fase, sem que, por ele, tivesse passado o período inesquecível da meninice. Tanto isso é verdade, que o próprio Waldemar, quando em conversa costumava dizer que “nunca tinha sido menino”.
Assimulando com perfeição as qualidades positivas do seu genitor, Waldemar enveredou logo cedo pelos caminhos do comércio, tornando-se exímio comerciante, com atividades em toda a região, centralizando, contudo, em sua terra natal, o potencial desua capacidade...

27 - PADRE VALDÉCIO LOPES DO REGO, natural de Marcelino Viera, nascido a 22 de janeiro de 1930, filho de José Lopes Chaves e de Ana Lopes de Souza. Foi ordenado sacerdote a 21 de fevereiro de 1954, na Catedral de Santa Luzia de Mossoró, por Dom Eliseu Simões Mendes. Foi vigário das Paróquias de Areia Branca, Caraúbas e LuísGOMES. Foi Secretário da Visita Pastoral e 1955 e encarregado de visitada Imagem Peregrina de Fátima. Depois secularizao, indo residir em Minas Gerais, onde faleceu

28 - ALMIRANTE JÚLO SOUTO MAIOR, natural de Martins, nascido a 22 de janeiro de 1873, filho do professor e advogado Teófilo Orozimbo da Cunha Souto Maior e e Eulina Leonisia Soares. Seu pai residiu, muitos anos em Martins,onde constituiu família. Fez seus estudos primários em Martins e o curso secundário e Natal, no Atheneu Norte-rio-grandense . Foi companheiro de estudos, de casa, de José Beernardo de Medeiros Júnior e de Juvenal Lamartine, potiguares que mais tarde tiveram atuação saliente na vida pública do país.Faleceu repentinamente na noite do dia 2 de fevereiro de 1950

29 - RAIMUNDO NOGUEIRA DA COUTO, conhecida popularmente por “RAIMUNDA DE DODOCA”, natural de Mossoró-Rn, nascida a 23 de janeiro de 1927 e faleceu em sua terra natal no dia 19 de junho 1993. Era casada com Jeremias Soares do Couto, mãe de 11 filhos. Conheci esse belíssimo casal e todos seus filhos. Trabalhei em sua fazenda localizada no sítio Camurupim, no município de Mossoró – 2ª mulher vereadora, eleita pela primeira vez em 15 de novembro de 1969, nessa época não era eleitor, mais era torcedor de Dona Raimunda Dodoca tinha apenas 7 anos, mas lembro-me daquela histórica campanha política – O CAPIM e o TOURO. Antonio Rodrigues era o capim e pela primeira vez em toda a história deste planeta vi o capim comer o touro, ou seja, Vingt-Un que representava o touro perdeu para Antonio Rodrigues. Raimunda de Dodoca foi vereadora em quatro legislaturas: 1969, 1972, 1976 e 1982.

30 - - JOSÉ ELINAS DOS SANTOS, natural de Martins, nascido a 23 de janeiro de 1890, filho de Manoel dos Santos Rosa e de Felismina Fernandes dos Santos. Foi aluno do professor Adrião Melo e freqüentou o colégio do professor Antonio Gomes, durante o tempo em que funcionou em Martins. Foi agricultor e depois ingressou no comércio martinense, onde mantinha regular estabelecimento de mercadorias diversas. Criadas as prefeituras pela reforma da Constituição Estadual de 1926, foi ele o primeiro prefeito constitucional de MARTINS, ELEITO EM 2 DE MARÇO DE 1918 E TOMOU POSSE A 1º DE JANEIRO DE 1929, GOVERNANDO ATÉ 6 DE OUTUBRO DE 1930, quando perdeu o manto em conseqüências da RVOLUÇÃO DE 1930

31 - SONALI ROSADO CASCUDO RODRIGUES NELSON DOS SANTOS, natural de Mossoró, nascida a. 24 de janeiro de 1963, filha do mosssoroense e ex-prefeito de Natal, Jorge Ivan Cascudo Rodrigues, natural de Mossoró, filho de Adolfo Rodrigues Lima e de Ozelita Cascudo Rodrigues e de Négime Eliane Rosado, natural de Mossoró, nascida a 4 de janeiro de 1938 e é neta do saudoso Jerônimo Dix-neut Rosado Maia que por muitos anos representou o segmento da família de Jerônimo Rosado que nunca tinha enveredado pela vida política. Casada com o engenheiro agrônomo Ricardo Santos e mãe de dois filhos: Mônica e Dix-neut Neto. Em 2004 ela teve a coragem de entrar na briga pela Prefeitura de Natal, quando o mundo político do Estado anunciava que a prefeita de Natal e atual governadora Vilma de Faria era imbatível em uma nova disputa e naquele momento em que o deputado Ney Lopes de Sousa retirou sua candidatura, assumindo publicamente que não tinha condições de enfrentar a superestrutura montada pela aliança entre Vilma e o governador Garibaldi Alves. Em 15 de novembro de 1988 foi eleita vereadora em Natal

32 - ELIAS ANTONIO FERREIRA SOUTO, natural de Assu, nascido a 25 de janeiro de 1848 e faleceu em Natal, no dia 17 de maio de 1906. Aos dezesseis anos ficou paralitico, o que não o impediu de desde cedo ser professor primário. Ensinou portuiguês em escolas públicas de Assu, Macau e São José de Mipibu. Adversário do governador Pedro Velho era sempre transferido e em cada cidade fundava um jornal. Quando estava em São José de Mipibu, foi transferido para ensinar Eduação Física em Pau dos Ferros e, e não se conformou com isso, preferiu se admitir. Em Natal ensinou no Atheneu.
Embora fosse do partido conservador da monarquia, Elias Souto defendia as idéias abolicionistas, sendo um dos fundadores da organização “Libertadora Açuense”. Na luta para manter jornais contava com apoio financeiro do conservador Augusto Leopoldo da Câmara, pai do interventor Mário Câmara. Em fevereiro de 1905 o “Diário de Natal” sofreu um empastelamento promovido pela polícia do governo, Coronel Quintinho, farmoso por ter combatido grupos de cangaceiros, invadiu o jornal com outros policiais, vestidos de mulher. O empastelamento era uma mistura de tipos, impedindo de ser editado o jornal.
Aos trinta anos casou-se com Tereza Souto e tiveram seis filhos. Uma das filhas, Elias Souto, revisora do “Diário de Natal”, era considerada o braço direito do pai. Sobre ela disse Cascudo na “Acta Diurna” de 31 de março de 1959 “Conhecia sai história e todo o movimento de oposição, normas, coisas Episódios, segredos, batalhas, alegrias, mágoas. Foi uma das inteligentes mais lúcidas, penetrantes e felizes que conheci”. Casou-se com Dionisia Filgueira em 1913 e apesar de ter deixado o jornalismo com a morte do pai, continuou exercendo influência política no Estado.
Viúvo ainda jovem, Elias manteve um relacionamento com uma segunda mulher chamada de “SEGUNDA”, com quem teve uma filha CHAMADA Terceira. Permaneceu à frente do Diário de Natal até o seu falecimento em 17 de maio de 1906, aos 58 anos de idade. O Coronel Manoel Rodrigues de Melo assun=mil o jornal em 1906, mantendo-o até 1913.Ele foi patrono da cadeira número 10 da Academia de Letras, depois ocupada por outro jornalista, Bruno Pereira

33 -LUIZ SILVESTRE MANIÇOBA, tronco familiar da família de Alexandria e região, nasceu na povoação de barriguda, município de Martins, no dia 26 de janeiro de 1856, filho de Francisco Pereira Maniçoba (1802 – 1884) e de Laurinda da Costa Maniçoba (1806 – 1876). Era pai do policial militar da gloriosa e amada Polícia Militar, Clodomiro SILVESTRE Maniçoba (1894 – 1964), que ingressou na corporação em 1923, como soldado, passando pelas graduações de cabo e sargento, o qual em 1935 exerceu a função de delegado de polícia de sua terra natal, passando vários anos nesse cargo. Luiz Silvestre foi um dos primeiros comerciantes de Barriguda atual cidade de Alexandria, comprava algodão, couro e peles, cuja casa comercial era situada próxima a matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Alexandria, instalada em 1880. Faleceu no ano de 1956, aos 97 anos de idade em pleno uso de suas faculdades mentais visuais e auditivas.

34 - CAPITÃO MANOEL LINS CALDAS SOBRINHO, natural de Assu-RN, nascido a 27 de janeiro de 1854 e falecido em Natal no dia 27 de maio de 1921, filho de Otávio Augusto Caldas de Amorim e dona Ernestina Caldas de Amorim. Era irmão de João Percival Lins Caldas (15/7/1847 – 19/2/1886) e Ulisses Olegário Lins Caldas (5/5/1846 – 7/11/1866), ambos morreram na Guerra do Paraguai, no combate do Forte do Estabelecimento, nas linhas de Humaíta, pessoal comandado pelo marquez Luiz Alves de Lima e Silva – Duque de Caxias (militar fluminense, 25/8/1803 – 7/5/1880).
Lins Caldas comandou a Polícia Militar por quase 20 anos, em três períodos; XXI comandante. de 14 de julho a 15 de setembro de 1893, tendo recebido o comando do Major Francisco de Paula Moreira (23/8/1892 – 14/7/18930, sendo substituído pelo Tenente Coronel Francisco de Paula Moreira (15/11/1893 – 10/4/1894); XXIII comandante, de 14/4/1894 a 7/11/1894, passando para seu substituto legal, o Tenente Coronel José da Costa Villar Filho (7/11/1894 – 14/1/1895); XXV comandante, de 14/1/1895 a 22/12/1913), tendo sido substituido pelo Coronel Antônio Pereira de Brito (23/12/1913 a 4/1/1914).
O Coronel Lins Caldas foi também escritor, colaborador em diversos jornais de Natal, depois de reformado, passou ele a gerenciar o jornal oposicionista “A O pinião, de propriedade de Antonio Alves, cujo primeiro número deste jornal circulou no dia 21 de abril de 1919. Era diário e possuia um corpo de colaboradores de primeira ordem. No dia 16 de setembro, passou a funcionar como “Òrgão do Partido Republicano do Rio Grande do Norte, suborduinado, politicamente, à direção da Comissão Executiva do mesmo partido, embora mantendo o diretor (Antonio Alves) e o gerente (Coronel Luis Caldas) dos primeiros dias. A Opinião foi extinto no ano de 1921.
O Coronel Caldas foi homenageado em Natal, seu nome hoje é nome de uma das principais Praças da Capital, Praça Luis Caldas, uma justa homenagem, pois ele acha-se indossoluvelmente ligado a nossa querida e amada Polícia Militar, da qual foi comandante por quase vinte anos, como já informamos anteriormente. Comandou a nossa gloriosa corporação com disciplina, respeito à hierarquia, transmitindo aos seus comandados o sentimento de ordem e obediência. Fiscalizava frequentemente os uniformes da tropa, exigindo asseio e atenção ao fardamento. Ao soldado descuidados, ele sentenciava: “Soldado desabotoado por fora é indisciplinado por dentro

35 - VICENTE DO REGO FILHO, natural de Portalegre-RN, nascido a 27 de janeiro de 1884, filho de Vicente do Rego Leite e de Maria José de Albuquerque. Foi prefeito de sua terra natal, eleito em 2 de março de 1948 e tomou posse no dia 16 de abril do mesmo ano, governando até 31 de março de 1953. Era casado com Ana Nunes do Rego. Pai do deputado estadual GETÚLIO REGO (30/01/1944). Meio século de vida pública e militância política de sua terra natal. Foram muitos os seus feitos que fiacaram guardados na memória de seu povo. Como líder político de Portalegre desejava veemeniemente que a bandeira de luta e de honestidade por ele empunhada fosse para os seus filhos um símbolo imortal do direito a da dignidade humana. Além do deputado estadual Getúlio, um filho seu, Antonio Nunes Rego (04/10/1942) foi prefeito de Portalegre. Faleceu no dia 15 de janeiro de 1975

36 - GERALDO FERREIRA PINTO, natural Apodi, nascido a 27 de janeiro de 1934, filho de Aristides Ferreira Pinto e de Cleonice Maia de Oliveira. Casou-se em 4 de maio de 1952. Na atriz de Apodi, com Francisca dos Santos, filha de Joaquim dos Santos e de Amália dos Santos, porém, o matreimônio desse casal no civil foi registrado em 7 de setembro de 1951. Ele em 1965 foi nomeado pelo governador Aluízio Alves para exercer a função de Agente Fiscal, atendendo a solicitação feita pelo pai de Geraldo, fazendo Aristides e dona Cleonice. Em 1º de junho de 1960 recepcionaram-se em Apodi com lauto almoço, ocasião em que o Coronel Lucas Pinto abriu conversação com então candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Norte, dando início às démarches para a adesão, que efetivaria em meados de julho de 1960, apoiando ao candidato Aluízio Alves.
Geraldo Pinto exerceu seu ofício com honradez e dignidade, angariando vasto círculo de amizade em todos os lugares onde trabalhou. Deixou a seguinte prole: FÁTIMA, GOTETI, HELENA, MARCONE, Aristides Ferreira Pinto Neto (falecido com um ano de idade), Marcos Pinto, este conceituado advogado e escritor, autor de vários livros, GÁGILA Pinto, Magaly, MILENE, Magnólia e Márcia Pinto.
Antes de exercer a função no fisco, trabalhou na Prefeitura Municipal de Apodi, tendo como chefe o saudoso historiador Válter Guerra – exponete máximo na historiografia apodiense.
O seu desenlace deixou uma imensa lacuna entre aqueles que com ele compartilharam de sua existência material durante 66 anos de existência no primeiro andar, ou seja, de 27 de janeiro de 1934 a 20 de janeiro de 2000, quando partiu para o andar de cima, deixando como herança aos seus – não moedas que gerem dimensões, desgraças ou cobiças, mas um patrimônio cívico e moral dos mais elevados

37 - SARGENTO-MOR ANTÔNIO DE SOUZA MACHADO, natural de Braga, Portugal a 28 de janeiro de 1718, filho de João Vieira de Souza Menezes e de Violante Maria Machado. Moço, ainda, mudou-se para o Brasil, localizando-se na Ribeira do Jaguaribe do Ceará. Casou-se com Rosa Fernandes, natural de Russas-CE, filha do português Domingos Fernandes e de Jerônima da Silva. Em 5 de agosto de 1772, Souza Machado fundou a então povoação e atual cidade de Mossoró, hoje, a segunda maior do Rio Grande do Norte. Em 21 de janeiro de 1783 Antonio de Souza alongou os seus domínios pelo Rio Grande do Norte, até a Ribeira do Apodi. Situou-se as fazendas de criar em Santa Luzia, Grossos, Panela do Amaro e em outros lugares. Da primeira propriedade, tirava Sargento-mor, gado para as charqueadas das Oficinas, atualmente Grossos. Faleceu no sítio Grossos, em 1797, com 79 anos de idade

38 - FRANCISCO EVARISTO DE QUEIROZ SALES, conhecido popularmente por “MAJOR SALES”, Luís Gomes-RN, nascido a 29 de janeiro de 1865, filho de José Vieira da Silva Santiago e de Evarista Gonçalves Martins. Casou-se em primeiras núpcias com Luiza Moreira da Silva, ond dias de abril de e houve os seguintes filhos: Maria Martins, José Evaristo e Evarista Filha. Casou-se em segundas núpcias com Luiza Moreira pinto, com os seguintes filhos: Maria der Lourdes, falecida com ano de idade, Alexandre Pinto de Oliveira, nascido em 25 de agosto de 1927. Faleceu em 19 de outubro de 1927, de doença do coração. Seus restos mortais reposam na catacumba da família, no CEMITÉRIO Público de Luís Gomes. No lugar onde major sales nasceu hoje encontra-se encravada a cidade denominada de Major Sales (criado pela Lei nº 6.289, de 26/06/1992, sancionada pelo então governador José Agripino Maia, desmembrado de Luís Gomes, com uma área total de 34,0 km², equivalente a 0,06% do território potiguar, que foi instalado em 01/01/1997 e teve como primeiro prefeito constitucional o senhor Carlos José Fernandes – Dedezinho, eleito em 06/10/1996 e reeleito em 03/10/2000, governando até 01/01/2005, passando para sua prima Maria Elce Fernandes, eleita em 3 de outubro de 2004 e releita em 5 de outubro de 2008. Foi fundado em 1950 e teve como fundador a pessoa de João André de Morais (24/6/1919 – 18/12/1956).
39 - FRANCISCO DE SALLES MEIRA E SÁ, natural de Sousa-PB, nascido a 29 de janeiro de 1856 e faleceu em Natal no dia 15 de dezembro de 1920, filho de Olinto José Meira (presidente da Província do Rio Grande do Norte, de 30/07/1863 a 21/8/1866) e de Maria Joaquina de Albuquerque e Sá. Foi um dos grandes responsáveis pela construção da estrada de ferro Mossoó a sua terra natal. Era Casado com MARIA PACHECO MEIRA E SÁ, natural de Ceará-Mirim-RN, nascida a 2 de outubro de 1871 e faleceu no Rio de Janeiro, a 9 de outubro de 1947, filha de João Secundinho Pereira Pacheco (JAJÃO) E DE Rosa Pereira Pacheco (Rosinha) Na vida política cumpriu os mandatos nos períodos a seguir mencionados: Deputado Estadual (1891), Vice-governador (1896 a 1900, e como vice assumiu o governo do Estado no período de 24 de julho de 1897 a 31 de julho de 1897; Senador (1907/09 e Senador (1909/10). Foi eleito pelo PRF-Partido ). O Sertão sempre teve em Bento Praxedes um grande e leal servidor. Faleceu em Mossoró aos Republicano Federal. No senado, foi Presidente da Comissão de Justiça e Legislação. Fez o curso Secundário no Colégio São Bernardo, em Recife-PE. Casou-se em 28 de janeiro de 1887, em Ceará-M de abril de irim-RN, com Maria PACHECO Meira e Sá. Foi Chefe de Polícia (1892/1895). Promotor e Juiz Municipal, Desembargador (1895/1907), Membro do Tribunal, presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no período de 31/8/1898 a 1906); Membro do Tribunal Superior (Presidente), Juiz Federal (1910/1920). Meira e Sá, patrono de Rua na cidade de Mossoró, foi fundador e diretor do Colégio São Francisco de Sales, em Ceará Mirim-RN; criou o Popular Instituto Literário; Chefiou a Companhia Abolicionista criando o jornal A Liberdade de Ceará Mirim. Foi eleito senador na vaga de José Bernardo, reeleito em 1909, renunciou ao mandato em 1910 dando a vaga a Augusto Lyra Tavares. Foi presidente do Instituto de Proteção a Infância e da Liga de Ensino e Membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

39 -OSCAR LEITE DE OLIVEIRA, natural de Alexandria, nascido a 30 de janeiro de 1909, filho de João Alves de Oliveira e de Maria Leite de Oliveira. Casou-se em primeiras núpcias com Zulmira Veras de Oliveira, nascida em 30 de outubro de 1918 e falecia em 9 de fevereiro de 1939. Ficando viúvo, casou-se e segundas núpcias com Maria de Paiva Cavalcante e tiveram dois filhos: Raimundo Veras de Oliveira e Salete Veras de Oliveira, além de ter adotado Benício de Paiava Cavalcante, nascido a 22 de setembro de 1950, casando com Enilda Maria de Araújo Paiva, nascida em campina Grande-PB, filha de Adalton André de Araújo e Elisa Barbosa de Araújo, cujo matrimônio se deu em 24 de dezembro de 1970 e exerceu o mandato de vereador no período de 1977/83. Oscar eleito foi vereador em 1948 e em 6 de julho de 1952 assumiu a presidência da Câmara Municipal de Alexandria. No mesmo foi candidato a prefeito de sua terra Atal, pela legenda do PSD-Partido Social democrático, tendo como companheiro de chapa p senhor João Vieira Diniz, do PST-Partido Social Trabalhista, ambos foram derrotados pelos seus concorrentes, Dr. Antonio Fernandes Mousinho e Areamiro Gomes de Oliveira, em pleito eleitoral realizado no dia 7 de dezembro de 1952.
Oscar Leite faleceu no dia 8 de agosto de 2001, com 92 anos e seis meses

40 -CORONEL BENTO PRAXEDES FERNANDES PIMENTA, natural de Martins, nascido a 31 de janeiro de 1871, filho do Coronel Vicente Praxedes Benevides Pimenta e de Antônia Mafalda de Oliveira. Mudou-se em 1890, para Mossoró. No ano seguinte consorciou-se com Paulita Gurgel, filha do Coronel Francisco Gurgel de Oliveira. Chefe político, em sucessão ao seu sogro, homem de grande prestígio no Estado natal.
Exerceu os cargos de Administração da Mesa de Rendas Estaduais de Areia Branca, Primeiro Escriturário do Tesouro do Estado e Coletor Federal de Mossoró. Fundou o Comércio de Mossoró (17/01/1904 a 17/12). O sertão sempre teve em Bento Fernandes um grande e leal servidor. Faleceu em Mossoró a 29 de abril de 1922.

41 - Dr. JOEL FERREIRA PINTO, natural de Martins, nascido a 31 de janeiro de 1921, filho de Luiz de França Pinto e de Francisca Ferreira Pinto. Fez o curso primário no grupo escolar Almino Afonso, revelando-se desde muito cedo, como um aluno dedicado e estudioso, principalmente com relação à matemática, disciplina que sempre mereceu de sua parte uma atenção toda especial. Terminando o curso primário e não dispondo de maiores recursos para prosseguir seus estudos, ingressou na Marinha, na esperança de continuar a estudar. Designado para servir no Rio de Janeiro, ali fez o curso secundário. Posteriormente deixou a Marinha e matriculou-se na Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, onde após um curso brilhante colou grau como Engenheiro Cicil, em dezembro de 1952. No ano seguinte fez um curso de especialização no Canadá e em 1962 seguiu para os Estados Unidos afim de realizar novo estágio de aperfeiçoamento na sua carreira.




















42 - GETULIO NUNES DO REGO, natural de Portalegre-RN, nascido em 30 de janeiro de 1944, filho de Vicente do Rego Filho (27/01/1884 – 15/01/1975), filho de Vicente do Rego Leite e de Maria José de Albuquerque; e de dona Ana Nunes do Rego. Médico pela UFRN-Universidade Federal do Rio Grande do NORTE. Ingressou na política em 1982, quando em 15 de novembro, foi eleito , estando atualmente em seu sétimo mandato (1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006) na Assembléia Legislativa, sendo o segundo potiguar com o maior número de mandatos, perdendo somente para seu quase conterrâneo JOAQUIM JOSÉ CORREIA(16/09/1848 – 25/09/1928), natural de Martins-RN, filho de Lourenço José e Joaquina Amélia de Amorim, casado com Isabela Gratulina de 0liveira Correia, filha de Roberto Fialho e de Inácia Joaquina. Joaquim Correia exerceu o mandato de deputado estadual em 10 períodos legislativos, de 1892 a 1920, assinando 3 constituições estaduais, a de 11/04/1892, a de 25/03/1907 e a de 25/03/1915. Getúlio ultrapassa as marcas conquistadas pelos ex-deputados Dary Assis Dantas(São João do Sabugy-RN, em 31/7/1922) e José Marcílio Furtado; e dos atuais: José Adécio , José Dias e Raimundo Fernandes, todos com 5 mandatos. Getúlio Rego com base eleitoral nas regiões do Médio e Alto Oeste Potiguar, que engloba municípios como Apodi, Pau dos Ferros, Itaú, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes e Caraúbas. Além de sua querida e amada Portalegre. Ele vem de uma tradicional família política. Seu saudoso pai foi o primeiro prefeito constitucional de Portalegre, eleito em 02/09/1928, tomando posse em 01/01/29, cujo mandato foi interrompido em 06/10//30, com a Resolução de 1930, tendo sido eleito como o 2º prefeito constitucional, eleito em 1948, depois da extinção do golpe de 10/11/1937. Seus irmãos: Antonio Rego do Leite (04/10/42) e Francisco Wilson do Rego foram prefeitos de Portalegre. Sua sobrinha Bernadete Rego foi prefeita de Riacho da Cruz-RN, em três mandatos: 1989/92, 1997/2000 e 2001/2004. Seu filho Leonardo Rego é o atual prefeito de Pau dos Ferros, eleito em 03/10/2004, derrotando um esquema político que há mais de 20 anos dominava a política pau-ferrense. E, reeleito em 5 de outubro de 2008, vencendo o ex-prefeito Nilton Figueiredo

Um comentário:

  1. Brilhante sua iniciativa!!!
    Sou neto de 08-Antão José de Oliveira e, em sua biografia precisam ser feitas algumas correções:
    1) Ele teve 12 filhos e não 11 como consta. Falta relacionar Malaquias de Oliveira, meu pai.
    2) O nome correto da filha Lídia é Lídia Joana de Oliveira
    3) O nome correto da filha Lordes é Loide Joana de Oliveira
    4) O nome correto da filha Eunice é Eunice Joana de Oliveira

    Um abraço e parabéns por seu trabalho.

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