FRANCISCO IZÓDIO DE SOUZA, natural de Apodi, nascido em 1º de abril de 1867, filho de Izabel Batista do Amor Divino, em 10 de abril de 1877, com anos de idade, teve o seu primeiro dia de estudos primários, em Apodi-RN. Foi batizado em 12 de maio de 1867, na matriz de Apodi, pelo padre Antonio Dias da Cunha, tendo como padrinhos o casal Joaquim de Oliveira e Felesbela Bezerra de Menezes. com apenas 11 anos, passou a residir rem Mossoró, em companhia com sua mãe, fugindo da terrível seca que assolava os sertões oestanos. Presidiu a Intendência Municipal de Mossoró em dois períodos, em 1898 e no triênio de 1911-1971. Faleceu pobre como sempre vivera, a 28 de novembro de 1915
CORONEL JOÃO FIRMINO DE SALES, natural de Nísia Floresta-RN, nascido em 1º de abril de 1906 e falecido em Natal no dia 25 de janeiro de 1998, filho de Firmino José de Sales e Joaquina Carolina de Sales. Era casado com Luzia Oliveira Sales, falecida em Natal no dia 22 de junho de 1995. Ingressou na Polícia Militar em 12 de maio de1927. Na condição de sargento, concluiu o Curso de Formação de Oficiais em 1940. Promoções: aspirante a oficial aos 8 de maio de 1944; segundo-tenente aos 19 de janeiro de de 1946, por merecimento; primeiro- tenente aos 25 de dezembro de 1951, por antiguidade. Foi comandante do 2º Batalhão de Polícia, sediado em Mossoró no período de 30 de maio de 1956 a 14 de março de 1957.
CAPITÃO MATHIAS FERNANDES RIBEIRO, era natural da Freguesia de São Batista da povoação da ribeira do Assu (criada no ano de 726), posteriormente Vila da Princesa (criada pelo Alvará de 03 de julho de 1783, assinada pelo desembargador ouvidor geral da Paraíba, Antonio Philippe de Andrade Bredorode, com o título de Vila Nova da Princesa), atual cidade do Assu, criada pela Lei Provincial nº 124, de 16 de outubro de 1845 - a primeira do Estado), nascido a 3 de abril de 1719, filho Manoel Moreira e de Joanna Martins de Lacerda, filha de Francisco da Costa Passos e de Violante Martins de Lacerda. Era casado com Maria Gomes de Oliveira Martins (mesmo nome da mãe), filha do Capitão Francisco Martins Roriz, este fundador de Martins e o maior sesmeiro daquela região, cuja fortuna originou a grande riqueza do genro, estou na referindo ao Capitão Mathias, à época orçada na vultosa importância de sessenta e um mil contos de réis, isto é, verdadeira fortuna para aquele tempo, talvez, equivalente a 61 milhões de reais, nossa atual moeda.
Sua mulher faleceu no ano de 1806, mas Mathias não quis se casar em segundas núpcias. Permanecendo mais de vinte anos viúvo e só veio a falecer nos anos de 1830, deixando uma prole de 12 filhos, entre eles, destacamos Ana Martins da Silveira (1786 – 1842), esta casada com o Tenente Alexandre Moreira Pinto,
CORONEL POMPEU JÁCOME, natural de Campo Grande-RN, na residência dos seus pais, praça João do Vale data em que é comemorada a emancipação política do município em sua homenagem. Foi o primeiro prefeito constitucional de Campo Grande, eleito pelo voto popular em 2 de setembro de 1928, tomando posse em 1º de janeiro do ano seguinte, cujo mandato foi interrompido em outubro de 1930, devido a revolução de 1930, porém antes, em 1916. já havia sido eleito presidente da Intendência Municipal (atual cargo de prefeito), governando sua terra natal no período de 1º de janeiro de
ALFREDO FERNANDES, natural de Pau dos Ferros, nascido a 5/4/1884 e falecido em Mossoró em 24/12/1948, filho de Adolpho José Fernandes, filho de Childerico José Fernandes de Queiroz e Guilhermina Fernandes Maia, filha de Diogo Alves Fernandes Maia e Crizolina Fernandes Maia. Aos 9 anos de idade passou a residir em Mossoró, onde seus pais se estabeleceram com um pequeno armarinho, tendo seu pai sido membro da Intendência Municipal (VEREADOR) de Pau dos Ferros, o qual tomou posse em 14/1/1892, e foi também o último presidente da Intendência Municipal (PREFEITO), no período de 7/2/1920 a 1/1/1929, passando o cargo para o 1º prefeito constitucional, o senhor FRANCISCO DANTAS DE ARAÚJO (12/9/1872 – 9/9/1942), eleito em 2/9/28 e tomou posse em 1/1/29, governando até 7/10/30. Alfredo Fernandes casou-se com sua prima Maria Fernandes Pessoa, filha de Agostinho Pessoa de Queiroz e Tertulina Fernandes de Queiroz. Era capitalista e industrial, foi um “criador de riquezas” – na expressão de um dos seus biógrafos, dono da extinta firma ALFREDO FERNANDES & CIA., com sede em Mossoró.
MUCÍCIO GURGEL DE SÁ. Natural de Mossoró, nascido a 5 de abril de 1952, filho de José Nilson de Sá e de MARIA Helena Gurgel de Sá. É administrador de empresa, formado pela Universidade Federal do rio Grande do Norte. É casado com Aldanisa Ramalho Pereira de Sá. Eleito deputado estadual em 4 de outubro de 1998.
Foi Diretor Superintendente da extinta MAISA, maior fazenda do país. Secretário de Indústria, Comérccio, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Norte (1996/98), no governo de Garibaldi Alves Fiho
CRISTOVÃO COLOMBO PINHEIRO DE MELO, natural de Apodi, nascido a 6 de abril de 1898 e falecido em 4 de maio de 1981, aos 81 anos de idade, casado com Raimunda Rosa de Bessa (MUNDINHA BESSA), natural de Itaú-RN, nascida em 27 de setembro de 1990 e falecida em 17 de novembro de 1978, filha de José Marcolino de Bessa e de Emidia de Bessa Botão, com os seguintes filhos: I – FRANCISCO PINHEIRO DE BESSA; II – MARIA PINHEIRO DIÓGENES; III – RAIMUNDA PINHEIRO DE BESSA, nascida em 19 de dezembro de1926, casada com JOÃO RÉGIS DE MELO, nascido em 26 de março de 1921 e falecido em Natal em 11 de setembro de 1984; IV - JOÃO PINHEIRO DE BESSA, natural de Rodolfo Fernandes, nascido em 11 de janeiro de 1927, casado com Francisca Gurgel Bessa, filha de José Gurgel do Amaral e de Maria Amália Campelo, com os seguintes filhos: 1 - JOSÉ RENULFO BESSA GURGEL, nascido em 27 de maio de 1957, casado com Maria Aparecida Porto, filha de João da Mata Porto e de Emídia Pinheiro Porto, com uma filha de nome MARIA APARECIDA PORTO BESSA. 2 – JOÃO CRISTOVÃO GURGEL DE BESSA; 3 - RAIMUNDO NONATO GURGEL DE BESSA; 4 - FRANCISCO DE ASSIS GURGEL DE BESSA; 5 – PAULO GERALDO GURGEL DE BESSA; 6 – FRANCISCA MARIA GURGEL DE BESSA; e 6 – JOSÉ LÁZARO GURGEL DE BESSA. V – MARGARIDA PINHEIRO DE BESSA; VI – EMÍDIA PINHEIRO DE BESSA; VII – FRANCISCO DE ASSIS PINHEIRO DE BESSA; VIII – MARIA DE LOURDES PINHEIRO DE BESSA; IX – MARIA PAULA PINHEIRO DE BESSA; e X - JOSÉ PINHEIRO DE BESSA, vulgo ZÉ BESSA, natural de Rodolfo Fernandes, nascido em 29 de junho de 1949 e falecido em16 de junho de 1998, casado com Maria Campelo Gurgel de Bessa, conhecida popularmente pela alcunha de ‘MARIÁ’, natural de Itaú, nascida em 17 de maio de 1947,filha de José Gurgel do Amaral (11/11/1911 -26/12/1995), filho de Sebastião Gurgel do Amaral e de Maria Pinheiro de Bessa; e de Maria Amalia Campelo (22/3/1922), filha de Maria Amália de Holanda. Desse consórcio nasceram os seguintes filhos: I) FRANCISCO ALCIMAR GURGEL DE BESSA, nascido em 2 de maio de 1965, casado com Maria de Fátima Monteiro, nascida em 4 de outubro de 1961, filha de Servúlo Barbosa da Silva e de Adalgisa Monteiro Cavalcante; II) JOSÉ ALCIVAN GURGEL DE BESSA, nascido em 3 de abril de 1966; III) MARIA ALCINEIDE GURGEL DE BESSA, nascido em 6 de junho de 1967; IV) MARIA ALCIMARIA GURGEL DE BESSA, nascida em 11 de julho de 1968; V - ACRISTOVÃO COLOMBO PINHEIRO NETO, nascido em 11 de julho de 1974; VII) MARIA LUZIA GURGEL DE BESSA, nascido em 7 de julho de 1977; e VIII) MARIA JOSÉ GURGEL DE BESSA, nascida em 19 de setembro de 1978, casada com Francisco Erinaldo da Silva, filho de Elias José da Silva e de Eulália Maria de Jesus.
VILSON CUSTÓDIO DIÓGENES, natural de Apodi, nascido em 10 de abril de 1930, filho de Valdemiro Custódio da Silva e de Cecília Joaquina Diógenes. Casado com Maria da Conceição Maia Custódio, com os seguintes filhos: ELIANE MARIA DIÓGENES FERREIRA, nascida em 12 de maio de 1955, casada com o Dr. Expedito Ferreira Maia, natural de Apodi, nascido em 9 de junho de 1948, filho de Francisco Ferreira Maia e de Maria das Dores Pinto; EVILMAR MAIA DIÓGENS, nascida em 8 de abril de 1956, casada com Francisco Chaves Sizenando Filho, natural de Apodi, nascido a 4 de março de 1963 e faleceu a 2 de julho de 2008, filho de Francisco Chaves Sizenando e de Raimunda Gomes de Oliveira No dia 23 de março de 1996 o comerciante Wilson Custódio Diógens, foi encontrado morto na cozinha de seu apartamento, situado na Rua Cel. João de Brito, na cidade de Apodi, com 3 punhaladas nas costas. É patrono do gisásio de esportes de Apodi
NELSON AUGUSTO DE MORAIS, natural de Governador Dix-sept Rosado-RN, nascido a 10 de abril de 1942, filho de Pedro Augusto de Morais e de Luiza Gomes de Morais. Pertencente a uma família numerosa, enfrentou as dificuldades normais de uma criança pobre para estudar, isto aconteceu quando seu pai, homem preocupado com a educação dos filhos, contratou uma professora levando para a comunidade onde residiam, ou seja, a povoação de Bonito, na época, município de Mossoró, hoje, Governador Dix-sept Rosado, iniciando os primeiros passos da alfabetização. Desde criança alimentava o sonho de um dia ingressar na política, este sonho foi realizado, ingressando na militância política ainda jovem, porém, não galgando nenhum mandato de vereador, e sim, de prefeito. Em 15 de novembro de 1982, juntamente com sua companheira de chapa, Dona Zuleide Rodrigues do Vale Costa, derrotaram seus opositores: Francisco Rosado da Costa e Maria de Fátima Freitas, candidatos da legenda do PDS 2
PADRE ISMAR FERNANDES DE QUEIROZ, natural de Pau dos Ferros, mas precisamente no povoado de Mundo Novo, atual cidade de Dr. Severiano Melo no dia 11 de abril de 1915, filho de Cristóvão Colombo de Queiroz e de Basília Fernandes de Queiroz. Cursou o Seminário de São Pedro, em Natal e, posteriormente, o Seminário Maior de Fortaleza, onde concluiu os seus estudos de Teologia. Ordenou-se padre na Catedral de Santa Luzia, em Mossoró, a 27 de abril de 1938, pelo Bispo Dom Jaime de Barros Câmara (3/7/1894 – 18/2/1971), e, aí mesmo, no dia seguinte, celebrou sua primeira. Foi viário da Paróquia de Apodi em dois períodos: em 1951 e de
JOSÉ HONÓRIO CAVALCANTE, natural de Rodolfo Fernandes, nascido a 12/04/30, filho de Manoel Honório de 0liveira e Rosa Euzébio de 0liveira. Casou-se em 19/11/1950, com Rita Martins Cavalcante, natural de Apodi, nascida a 10/11/30, filha de José Martins da Silva e de Francisca dos Anjos Cavalcante, onde houve seis filhos: Francisco Martins Cavalcante, nascido a 08/10/53, casado com Maria de Fátima Galdêncio Cavalcante; Maria Luzia Cavalcante, nascida a 12/08/54, casada com Francisco Dias Cavalcante; Maria Elizabete Cavalcante da Silva, nascida a 16/03/56; Marcos Antonio Cavalcante, nascido a 12/08/57; Celia Regina Cavalcante, nascida a 12/06/67; e José Honório Cavalcante Júnior, nascido a 23/11/70. José Honório iniciou sua carreira política no ano de 1962, quando disputou o mandato de vereador no pleito eleitoral de 07/10/62, no município de Portalegre, pela legenda do Partido Social Democrático, quando obteve 109 votos, mas não conseguiu se eleger, ficando na primeira suplência, porém, não teve nenhuma oportunidade de vir assumir a uma cadeira de vereador. Em 01/12/63. Foi eleito vereador pelo PSD, com 74 votos, pelo município de Rodolfo Fernandes, tendo sido o mais votado de seu partido e empatando com José Alves de Souza, do Partido Democrático Cristão. Em 15/11/68, elegeu-se vice-prefeito, na chapa encabeçada por Antonio Pinto, pela legenda da Arena dois, com 411 votos, tendo o mesmo assumido a presidência da Câmara Municipal, haja vista que na época o vice assumiu automaticamente a chefia do Poder Legislativo. Em 15/11/72 retorna novamente a Câmara Municipal e reelegendo-se nos pleitos eleitorais de 15/11/72, 15/11/82, 15/11/88 e em 03/10/92 conquistou seu 5º mandato de vereador, com 284 votos, pela legenda do PDS, sendo novamente o mais votado. No período de 10/10/93 a 10/01/95, exercido a presidência da Câmara Municipal. Ele é o vice-campeão de mandato de vereador em Rodolfo Fernandes, com cinco mandatos, perdendo somente para Francisco de Freitas Cavalcante, com seis mandatos: 1972/76/82/88/96 e 2000, porém, empata com Francisco de Freitas, já que José Honório possui um mandato de vice-prefeito.
ELIAS MONTEIRO CAVALCANTE, - nome de Rua no bairro do CAIC na cidade de Apodi. Nascido em 12 de abril de 1912 e falecido em 24 de novembro de 1997, casado com Francisca Diógenes de Oliveira, natural de Apodi, nascida em 18 de agosto de 1918 e falecida em 7 de dezembro de 1994, filha de João Diógenes de Carvalho e de Libânia Maria de Carvalho, com os seguintes filhos: RAIMUNDO DE OLIVEIRA MONTEIRO, JOÃO BATISTA, MANOEL MONTEIRO,este pai do professor Flaviano Monteiro; MANOEL MONTEIRO, JOSÉ MONTEIRO, ANTONIA ABGAIL B. DE SOUZA, casada com o ex-vereador ANTONIO DE SOUZA MAIA, MARIA LOURDES, MARIA DO SOCORRO, MARIA AUXILIADOARA, MARIA DAS GRAÇAS, MARIA DILMA e MARIA DA CONCEIÇÃO, nascida em Apodi, casada com Francisco Pinto de Carvalho, vulgo “CHICO DE DEUSINHO”, natural de Apodi, nascido em 1º de setembro de 1949, filho de Francisco Pinto de Carvalho e de Maria Angélica de Oliveira, com os seguintes filhos: FRANCISCO Flávio Monteiro de Carvalho, Raimundo Fabiano Monteiro de Carvalho, Francisca Fabiana Monteiro de Carvalho e Fabiano Monteiro de Carvalho
CAPITÃO JOÃO OLINTO REBOUÇAS, natural de Mossoró, nascido a 13 de abril de 1874, empregou-se na casa comercial dos Oliveiras. Dentre outros, foram seus companheiros de trabalho, Delfino Freire e Rufino Caldas.
Em 1871, deixou esse emprego, aliás, modestíssimos, e saiu de Mossoró, com a idéia fixa de embarcar para o Amazonas, no que foi demovido em Areia Branca, pelo seu protetor Manuel Liberalino, que o encaminhou para Macau, e ali empregou.
Regimento a Mossoró, em janeiro de 1892, resolveu partir para o Rio de Janeiro, o que realizou a 11 e fevereiro, tendo chegado à metrópole a 17 de março.
A 25 de março de 1892, já no Rio de Janeiro, foi empregado pelo seu amigo Francisco Sólon, na fazenda Santana de Sapucaí, posteriormente Silvanópolis, abandonando-a a 18 de setembro de 1892 devido a baixa temperatura de três graus.
Voltando ao Rio de Janeiro, ingressou no exército a 14 de janeiro de 1893, tendo sido incorporado ao 1º Regimento de Cavalaria.
A 6 de setembro de 1893, rebentando a revolta da armada, chefiada pelo Almirante CUSTÓDIO José de Melo, contra o governo do Marechal Floriano Peixoto, fez toda a campanha, indo até o Estado do Paraná . De lá em 1894, voltou ao Rio de Janeiro com a vitória do governo legal, tendo obtido baixa em 1897.
Em 1899, foi empregado do Loide Brasileiro, viajando até o Pará, onde não pode desembarcar, devido existirem, a bordo do Maranhão, passageiros atacados da peste bubônica, voltando, assim, diretamente, para a Ilha Grande. Dali seguiu para o Recife, desembarcando e ali residindo até março de 1900. Do Recife, a 24 de março de 190, foi para a Bahia, desempregando. Da Bahia, novamente, seguiu para o Rio de Janeiro e empregou-se como funcionário, primeiro da Central do Brasil e depois do Colégio Militar.
Em 1903, partiu para São Paulo e na Força Pública, atual Polícia Militar verificou praça a 18 de agosto de 1903. Fazia parte da Guarda Cívica da Capital e logo depois da Casa de Ordem.
A 6 de março de 1906, foi promovido ao posto de alferes,, a 13 de maio de maio de 1913, a 1º tenente.
A 14 de junho de 1914, foi transferido para o 4º Batalhão destacado em Ribeirão Preto. Em 1918, para Taubaté, onde enfrentou a maior calamidade daquela época: a gripe. Tratando de cerca de 80 praças doentes e de 140 presos civis do Presido Correcional, atendia ainda a população, a que supria dos recursos postos à disposição pelo Governo do Estado.
Em fevereiro de 1920, regressou à Capital, seguindo depois para o interior a cata de criminosos, indo nessa ocasião para comandar a guarda da Penitenciária do Estado, cargo que ocupou em abril de 1922, quando foi destacado para Santos. A 9 de julho de 1924, veio à Capital comandando a sua Companhia, para combater o movimento revolucionário chefiado pelo General Isidoro Dias Lopes, contra o Governo de São Paulo. Na manhã de 24 de julho de 1924, abandonando os revoltosos a Capita, assumiu o comando da Guarda do Palácio Presidencial dos Campos Elísios.
A 17 de agosto de 1824 seguiu para Mato Grosso, com um contingente, atingindo Três Lagoas a 21 de agosto de 1924, depois Campo Grande, Aquidauana, Nioac e Bela Vista, quase na fronteira do Paraguai.
A 4 de setembro de 1924, foi promovido ao posto de Capitão e classificado na 3º Companhia do 5º Batalhão, sendo destacado a 3 de dezembro de 1924.
Em 1925, foi condecorado com a medalha de Mérito Militar, de prata, e com a de ouro pelos serviços prestados à legalidade.
Em 22 de de maio de 1928, foi reformado e a 9 de outubro de 1930, irrompendo a revolução chefiada pelo General Flores da Cunha, aprsentou-se para servir ao Governo do Estado. Sendo aproveitado, entrou em campanha. Ao término, achava-se no Estado de Minas Gerais, na cidade de Guaxupé.
Volvendo a São Paulo, foi designado Delegado de Polícia, em Conchas, cargo que deixou a 9 de outubro de 1930, para servir ao Governo do Estado, na revolução contra o governo federal. Apresentando-se, combateu no setor de Ourinos e depois veio para a Capital organizar no Parque de Jabaquara, os Batalhões do Ex-combatentes.
A 17 de setembro de 1937, foi nomeado Delegado de Polícia, em Jambeiro, e exonerou-se a 26 de fevereiro de 1938.
A 19 de junho de 1937, foi nomeado Delegado de Polícia, em Pedreira, cargo que exerceu até o ano seguinte. Faleceu a 15 de abril de 1939
TIBURCIO VALERIANO GURGEL DO AMARAL, natural de Apodi, nascido em 14 de abril de 1843 e falecido em 10 de fevereiro de 1933. Casado com Caetana Jesuína do Amaral, com os seguintes filhos: MARIA GURGEL GEURRA, nascida em 1880 e falecida em 3 de fevereiro de 1921, casada com Luiz Gonzaga de Brito Guerra; TILON GURGEL DO AMARAL, nascido em 7 de janeiro de 1881 e falecido em 23 de julho de 1968. CORONEL ANTONIO GURGEL DO AMARAL, nascido em 1872 e falecido em 4 de fevereiro de 1950, casado com Adélia da Silva Gurgel (12/10/1869 – 4/5/1951); MARIA GURGEL DO AMARAL, casou-se em 23 de fevereiro de 1891, com Felipe Néri de Brito Guerra (26/5/1867 – 4/5/1951); TIBURCIO GURGEL FILHO, nascido em 22 de outubro de 1883 e falecido em 8 de junho de 1930; CAETANA GURGEL DO AMARAL, nascida em 22 de setembro de 1876 e falecida em 2 de julho de 1958.
FRANCISCO CANINDÉ DE QUEIROZ, natural de Pau dos Ferros, nascido a 14 de abril de 1948, filho do natalense José Luiz da Silva, guarda da SUCAM e a professora PAUFERRENSE Raimunda Florêncio de Queiroz e Silva. Canindé começou a ler em sua terra natal. Sua primeira professora foi dona Inalda Cabral Rocha, nascida a 25 de janeiro de janeiro de 1925, filha de Pedro Alves Cabral e Antonia Néri Cabral Ainda criança transferiu-se para a cidade de Mossoró. Em Mossoró estudou o ginásio na Escola Normal, no Colégio Diocesano Santa Luzia o 2º Grau, atual ensino fundamental, que concluiu em Natal, no Atheneu. Mas em todas as férias ele ia para Pau dos Ferros. Membro da Academia Mossoroense de Letras, cadeira nº 36Canindé Queiroz era leitor assíduo da revista Cruzeiro. A adolescência foi marcada pelas leituras de gibis. Quando fixou residência em Mossoró, gostava de freqüentar a biblioteca municipal onde costumava apreciar biografias e a coleção O Tesouro da Juventude.
Em Mossoró, Canindé Queiroz foi aluno da Escola Normal e estudou também no Colégio Diocesano Santa Luzia, onde começou o segundo grau (hoje ensino médio). A conclusão dos estudos científicos aconteceu no Colégio Atheneu, em Natal.
Na capital do Estado, Canindé deu os primeiros passos para a vida pública. Foi presidente da Casa do Estudante de Natal durante um período conturbado, no auge da ditadura militar, formou grandes elos de amizades e teve os primeiros contatos com algumas das lideranças políticas mais expressivas da política norte-rio-grandense como Dinarte Mariz e Aluízio Alves.
A vida pessoal e profissional de Canindé na opinião de familiares,
amigos, leitores e admiradores que acompanham sua trajetória sempre foi marcada por momentos intensos. Na política chegou a ser vice-prefeito de Mossoró durante a segunda administração de Dix-huit Rosado eleito em 15 de novembro de 1972 e posse em 31 de kaneiro de 1973. No pleito municipal seguinte se candidatou a prefeito e foi derrotado por Dix-huit Rosado decidindo então abandonar a política.
Apesar de formado em Economia pela Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte (FURRN), hoje Uern, e em Direito na cidade de Sousa, interior paraibano a grande paixão profissional foi o jornalismo. O sonho começou a ser idealizado com a formação da Astecam e foi consolidado em 30 de abril de 1977 (três anos depois da Astecam), com a fundação da GAZETA DO OESTE, um jornal inicialmente semanal que se tornou referência para o jornalismo do interior potiguar.
PADRE ANTONIO DIAS CUNHA, natural de Martins, nascido em 15 de abril de 1825 e falecido em Apodi no dia 10 de julho de 1908, filho de Francisco Maximiminiano da Cunha e de Vicência Maria da Conceição. No seu paroquiano em Apodi ficou bem conhecida a questão de 1871, com o povo de Caraúbas, por motivo de sua insistência em não consentir a volta da imagem de São Miguel, que pertencia à matriz de Caraúbas, e que na matriz de Apodi se encontrava de modo provisório, havendo do padre Dias desobediência ao mandato do Vigário Capitular de Olinda, Cônego João Crisostimo de Paiva Torre.
Em 1900 deixou o governo da paróquia, por motivo de saúde, porém, ficou residindo em Apodi, tal o seu amor à cidade e ao seu povo, até o seu último dia de vida.
ANTÓNIO MOTA DA SILVA FILHO, natural de atural de Mossoró-RN,nascido a 15 de abril de 1945 Pelo nome ele passaria praticamente despercebido em Mossoró. Entretanto, a "verdadeira" identidade que o fez conhecido no esporte local dissipa qualquer dúvida: "Carestia".O ex-atacante artilheiro nato que defendeu Potiguar e Baraúnas, além do Flamengo da Baixinha na era amadora do futebol mossoroense, com passagem ainda por Souza (PB), morreu dia 17 de setembro de 2005 de câncer no fígado, aos 60 anos. Mas lamentavelmente, foram poucos os registros na imprensa esportiva da cidade sobre sua trajetória.
Na casa de familiares de Carestia, quase não houve presença de repórteres. Talvez a situação signifique mais um caso típico de "santo de casa" que não faz milagres.
Carestia era filho do mais tradicional torcedor do Potiguar, António Mota, que fez história comandando músicos em jogos do alvirrubro nos estádios por onde o time atuava ou em modestos campos interioranos. Sempre esvoaçando a bandeira do Potiguar e regendo uma charanga, Mota é uma das imagens mais fortes que simbolizam o Potiguar, sobretudo nos primeiros anos de participação no Campeonato Estadual de Futebol a partir de 1974.
Na lembrança de torcedores, o atacante de característica de goleador que Carestia encarnava, , atraía a atenção dos alvirrubros por seu espírito de luta e persistência à fazer do gol no adversário. "Ele tinha três paixões: o aluizismo (movimento político iniciado nos anos 50 por Aluísio Alves), Potiguar e o Flamengo", comenta um torcedor.
Entre 1959 e 1974, período em que atuou no futebol, com passagem inclusive pelo arqui-adversário aivirrubro, o Baraúnas, Carestia conquistou campeonato-mossoroense importantes. A memorável campanha do tricampeonato de 1964-1965-1966 teve sua participação. Ele também figura entre os campeões de 1968 e 1969 pelo Potiguar.
Deve se registrar ainda, que Carestia figurou no elenco de jogadores na inauguração do estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão, em 4 de junho de
FRANCISCO NILSON FERNANDES DE LIMA¸ natural de Apodi, nascido em 16 de abril de 1962, filho de João Lucas de Lima e de Neuza Augusro Pamplona. Casado com Eleusa Moreira Gurgel, natural de Caraúbas-RN, nascida em 12 de maio de 1964, filha de Altamiro Moreira do Nascimento e de Maria de Lourdes do Nascimento.
FRANCISCO GERMANO FILHO, com 79 anos de idade, completado no último dia 16 de abril de 2009 e quase cinco décadas (1963 – 2008) dedicadas à política e aos rodolfenses com muita honestidade, dignidade e humildade, estando atualmente em seu quinto mandato como prefeito de Rodolfo Fernandes. É o segundo potiguar, talvez, brasileiro, com 5 mandatos de prefeito: 1963, 1982, 1992, 2000 e 2004. O primeiro foi João Bosco da Costa: 15/11/1968, 15/11/1976, 15/11/1988, 03/10/1996 e 01/10/2004, porém derrotado em 05 de outubro de 2008, diferentemente de Chiquinho que nunca sofreu uma derrota política e com certeza vai continuar por muito tempo comandando a política de Rodolfo Fernandes, sempre com vitória.
Nasceu em Luís Gomes, 16 de abril de 1930, filho de Francisco Germano da Silveira e Jacinta Queiroz da Silveira, mas antes de completar um ano de vida foi morar em Pau dos Ferros, com novos pais, seus tios, Dr. José Fernandes Vieira (22/11/1897 – 13/06/1974, filho de Marcelino Viera da Costa e de Maria Fernandes Vieira; e Amélia Queiroz Vieira (28/01/1901 – 19/06/1992), onde morou até os 10 anos. A partir daí, passou a residir em Mossoró, até
Aos 28 anos ingressou no Serviço Público Estadual, na condição de Fiscal de Rendas. Em 1960 ingressou na política, como simples cabo eleitoral apoiando a candidatura ao Governo do Estado na então vila de São José dos Gatos, atual cidade de Rodolfo Fernandes, através do candidato da situação, o Sr. Djalma Aranha Marinho (30/7/1908 – 26/12/1981), da UDN, que foi derrotado pelo candidato da oposição, o jovem Aluízio Alves (11/8/1921 – 6/5/2006) do PSD, com uma maioria de 22.881 votos. Registrando-se assim a primeira e única derrota de Francisco Germano. Daí em diante, ele nunca mais sentiu o dissabor de uma derrota política, tendo participado de 28 eleições, sendo 10 municipais, 16 majoritárias e proporcionais, um plebiscito e um Referendo. Ganhando todas, as últimas duas foram às vitórias de Vilma de Faria, para Governador, 1º turno em 01/10/2006, e em 2º turno, no dia 28/10/2007. A 1ª vitória de Chiquinho ocorreu em 1º de dezembro de 1963, ao vencer seus opositores: Raimundo Honório Cavalcante e o saudoso Gonçalo de Freitas Rego. E casado com dona Simone Negreiros (Mossoró, 29/6/1939), com dois filhos: Dr. José Fernandes de Negreiros Neto (11/8/1967) e o comerciante Cristiano de Queiroz Negreiros (15/11/1972).
Com apenas nove meses de vida foi adotado pelos seus tios José Fernandes Vieira e Amélia de Queiroz, deixando sua terra natal e passando a residir em Pau dos Ferros, ao lado de seus novos pais e irmãos: Ivonete Vieira e Maria do Carmo, o qual recebeu severa educação e conheceu a retidão moral a serviço da coletividade. Com 10 anos passou a residir na cidade de Mossoró, concluindo o 2º grau no colégio Diocesano Santa Luzia.
Após a conclusão de seus estudos, dirigiu-se para o Rio de Janeiro. Na cidade maravilhosa trabalhou no Serviço Nacional de Tuberculose, e posteriormente foi transferido para a capital sergipana, a querida e belíssima Aracaju.
Com saudade de sua amada terra potiguar, no ano de 1954, mais precisamente em 18 de maio, retornou ao Estado do Rio Grande do Norte, para a capital espacial do Brasil.
Hoje, com mais se setenta e oito anos de idade e gozando de um enorme prestígio diante da classe política da região Oeste Potiguar e do Rio Grande do Norte, o prefeito Chiquinho Germano com certeza já faz parte da História e da Geografia humana e política do Estado e do País, como sendo um dos políticos mais honestos e carismáticos, como também sendo o único brasileiro a vencer 11 pleitos eleitorais municipais seqüenciais, e o segundo potiguar a contabilizar cinco mandatos de prefeito e ter vinte e três anos de administração municipal, como chefe do poder executivo de um município.
Chiquinho Germano projetou seu nome além fronteira de Rodolfo Fernandes, do Rio Grande do Norte e do Brasil. Seu nome deve constar na futura edição do “Guiness Book” – Livro do Recordes, como o único brasileiro a conquistar vinte e seis vitórias políticas, e de nunca ter conhecido o dissabor de uma derrota, que continua invicto há quarenta e cinco anos, um fato inédito no Brasil. Foram 11 “pleitos eleitorais municipais, 13 estaduais, um plebiscito e um ‘SIM” ou “NÃO”.
FRANCISCO FERREIRA PINTO, natural de Apodi-RN, nascido a 17 de abril de 1895, filho de CASSIMIRO FERREIRA PINTO e de VICENCIA GOMES DE OLIVEIRA. Foi o mais habilidoso Político do Apodi em todos os tempos. Foi eleito várias vezes deputado estadual e presidente da Intendência Municipal. Foi eleito o primeiro prefeito Constitucional de Apodi, no dia 2 de setembro de 1928, vencendo seu opositor na pessoa do Coronel Tilon Gurgel do Amaral, obtendo a consagradora votação sob o total de 694 votos. Tomou posse no dia lº de janeiro de l929, cujo mandato foi Interrompido em 9 de outubro de l930, devido A resolução de 1930.No ano de 1927 foi preso, por um grupo de Cangaceiros que veio ao Apodi com finalidade de assassiná-lo, por questões de ordem Política surgidas pela passagem da eleição do Primeiro prefeito apodiense,no mês de julho de l933 foi Intimado a comparecer à presença do REPRESENTANTE do Interventor MÁRIO CÂMARA, em APODI, BENEDITO SALDANHA para justificar supostas críticas por ele feitas, ao sistema de Governo que estava sendo adotado no Estado,ficando Preso numa das celas da cadeia pública de Apodi. Casou-se em 20 de setembro de 1913 com MARIA SOLOME DIÓGENES PINTO, filha do Major Francisco Diógenes Paes Botão e Antonia Zenóbia Ferreira Pinto, a qual foi a primeira eleitora apodiense, inscrita em 1928 e residia na Rua Nossa Senhora da Conceição, na casa próximo a Casa Paroquial
No dia 2 de maio de 1934, foi assassinado no seu próprio lar, quando se recolhia para dormir.
FERNANDO ALBERTO CARLOS, conhecido popularmente por “FERNANDO MACAÉ”, natural de Patu-RN, nascido a 17 de abril de 1964. Como quase todos os meninos daquele tempo, gostava de jogar bola, Fernando começou a jogar na categoria de base do Potiguar de Mossoró nos anos 80. Fernando o baixinho bom de bola, jogou no Potiguar de Mossoró, ele e seu irmão Fabinho seguiram a carreira de jogador do Potiguar de Mossoró. Jogou no time principal do machode Mossoró no ano de 1980. Foi jogar no futebol paraibano no ano de 1985, no Guarabira Esporte Clube. Jogou no Alto Esporte da Paraíba, foi quando Fabinho sofreu uma pancada no rosto, daí, eles saíram do futebol. O forte de Fernando era o vigor físico, era lateral esquerdo e era um grande lateral esquerdo. Fernando jogou em Aracati/CE, no Clube Monte castelo. Fernando é casado há 16 anos com dona Elisangela, tem dois
PADRE FRANCISCO ADELINO DE BRITO DANTAS , natural de Campo Grande-RN, nascido a 18 de abril de 1825, filho do Tenente Félix José Dantas e de dona Maria Honorata . Sua família era enorme e tradicionalista em todos os municípios vizinhos. No dizer do mestre Cascudo, ele era falante, tinha uma força incomum e montava cavalo como ninguém, além de ser ágil como um maracajá. Porém seu destino não seria de ser fazendeiro ou militar como o pai. A igreja seria seu objetivo e assim foi nomeado padre em 23 de maio de 1851.
Já sacerdote e após fundar o município de Upanema, ele viajou para a cidade do Recife em 1870 e foi ensinar latim e francês por aquelas bandas. Na capital pernambucana o padre Adelino tomou conhecimento que o presídio de Fernando de Noronha estava com uma vaga de capelão em aberto. Ninguém gostava de ir trabalhar naquele canto isolado do oceano atlântico, principalmente por ser lá uma colônia correcional. Ele solicitou a vaga e foi nomeado pelo Conselheiro João Alfredo, a pedido do Bispo, como o novo capelão de Fernando de Noronha. Desde seu descobrimento em 1503 por Américo Vespúcio, a ilha de Fernando de Noronha sempre teve como principal problema o abastecimento de água. O padre Adelino já em plena atividade de Capelão do presídio de Fernando de Noronha e com profundo conhecimento das estiagens dos sertões potiguares, resolveu procurar o bom lugar para conseguir água e matar a sede da ilha, pois naquela época só existiam a cacimba do Atalaia, o açude do Gato e o da Horta, os quais estavam em situações de muita precariedade.
O padre Adelino, em 1888, recrutou alguns sentenciados e foi cavar perto da praia do Morro Dois Irmãos. Ali próximo também estava a capelinha da Conceição para sua reza e proteção. Os trabalhos logo começaram para se achar o precioso liquido e, aos catorze metros de profundidade, ele encontra a nascente de água potável e o “tesouro” encontrado é tido como um verdadeiro milagre, pois as águas existentes em Fernando de Noronha eram salobras e de temporadas. Ali a cacimba cavada pelo padre norte-rio-grandense Adelino e seus presos era o fim dos suplícios para os noronhenses. O aspecto cristalino da água achada era fascinante e pura, onde quase sempre era reservada aos doentes que nela depositavam suas curas. O nosso conterrâneo não viveria o suficiente para ver que sua descoberta traria vida abundante para os ilhéus por longos anos. Ele adoeceu gravemente em Fernando de Noronha e pediu dispensa do posto de Capelão do presídio e voltou para Recife e depois para a sua querida Campo Grande no oeste potiguar, onde veio a falecer em 18 de agosto de 1893.
O padre Adelino não batizou sua cacimba, mas o bom povo de Fernando de Noronha o eternizou como uma consagração natural e denominou a fonte de “Cacimba do Padre”, uma homenagem ao grande homem e sacerdote que ele foi. A água da cacimba do padre durante a segunda Guerra Mundial foi o ponto determinante de abastecimento de toda tropa que serviu no Trigésimo Batalhão de Caçadores, o conhecido “Trinta”. Apesar de terem os americanos instalados dois dessalinizadores em Fernando de Noronha, só a boa água da cacimba do Padre aliviava a sede deles. Existe ainda uma lenda noronhense de que quem sua água bebesse jamais sairia de lá e que o padre Adelino em noite de luar caminha por aquelas bandas de beleza impar protestando contra o abandono do lugar.O nosso padre Francisco Adelino de Brito Dantas, fundador da cidade de Upanema e descobridor da água pura de sua cacimba em Fernando de Noronha, é um exemplo de perfil a ser reverenciado e lembrado em nossos quatrocentos anos.
TOMISLAV RODRIGUES FEMENICK. Auditor, consultor e professor universitário. Natural de Mossoró-RN, nascido a 19 de abril de 1939, filho de Edmund Femenick (nascido em Varazdin, na Croácia) e Maria José da Mota Femenick (nascida em Mossoró - RN). Casado com MARIA GORETH BEZERRA DIAS FEMENICK. Filha: Terenza Katherina de Melo Femenick (nascida em Mossoró – RN), casada com Jadiel Gomes da Silva. Com os seguintes filhos: Débora Luiza Gomes Femenick, Arthu Vinicius Gomes Femenick e David Gomes Femenick.
AGOSTINHO JORGE DE QUEIROZ E SÁ, natural de Martins/RN, nascido 21 de abril 1780, terceiro filho de Domingos Jorge de Queiroz e Sá e de Maria Gomes de Queiroz, filha do mesmo cel. Agostinho Fernandes de Queiroz e Francisca Romana do Sacramento. Os pais e as mães eram irmãos, sendo eles, portanto, primos carnais. Agostinho sempre residiu na então povoação de Serrinha dos Pintos (atual cidade criada pela Lei 6.492, de 30 de outubro de 1993, que teve como primeiro prefeito o senhor Luiz Gonzaga de Queiroz, eleito em 03 de outubro de 1996 e reeleito em 1º de outubro de 2000). Tomou parte ativa no motivo revolucionário de 1817, e dada a vitória da legalidade, foi prisioneiro com outros participantes da revolução. Transportado preso para a Bahia, ali permaneceu quatro anos. Anistiando, voltou para Martins, trazendo dali, sementes da jaca, tão produtivas ainda. Todos os historiadores potiguares, sobretudo o saudoso Luiz da Câmara Cascudo (30/12/1898 – 30/07/1986), têm salientado a personalidade deste filho ilustre de Martins, o qual ainda tomou parte em novos movimentos patrióticos, como a organização de um batalhão cívico, de elementos de Martins, Portalegre e Pau dos Ferros, à invasão iminente da fronteira pelos grupos de Pinto Madeira, caudilho cearense, defendendo assim a Província em território distante. E, 1938, o Regente do Império nomeou-o um dos Vice-Presidentes da Província do Rio Grande do Norte. Em 27 de fevereiro de 1842, era empossado como primeiro como primeiro presidente da Câmara Municipal de Maioridade (Martins), governando até 07 de janeiro de 1945, quando passou o cargo para o senhor Domingos Velhos Barreto Júnior.
Agostinho Fernandes (que rejeitou o sobrenome PINTO depois de combater as hostes daquele caudilho invasor, conforme ofício ao Presidente da Província).
Agostinho Fernandes faleceu no dia 06 de março de 1866, tendo sido a maior figura histórica da patriarca e patriota do município de Martins. No termo de óbito, consta que, amortalhado com as insígnias de Tenente-Coronel, teve a cerimônia dos funerais oficiada pelos Berdardinho José de Queiroz (20/08/1820 – 01/01/1884), seu neto, filho de Antônio Fernandes de Queiroz e Sá e de Maria Gomes de Amorim Queiroz e Anísio Torres Bandeira.
Na revolução republicana de 1817, a zona oeste teve relevante atuação, instalando um governo provisório em Portalegre, único município da região naquele tempo, o qual havia sido instalado em 09 de dezembro de 1761. e assim vários patriotas de Portalegre, Martins, Pau dos Ferros e Patu estiveram envolvidos naquele movimento que tinha por objetivo libertar o Brasil do domínio português.
Eis os nomes daqueles idealistas: Agostinho Fernandes de Queiroz (21/04/1780 – 06/03/1866), Padre Gonçalo Borges de Andrade, João Saraiva de Moura, Antônio Ferreira Cavalcanti, Manoel Joaquim Plácido, Padre João Barbosa Cordeiro, Leandro Francisco de Bessa, José Vieira de Barros, Pedro Leite da Silva, Francisco Macal da Costa Melo, José de Sá Cavalcanti, Padre Manoel Gonçalves da Fonte e Felipe Bandeira de Melo.
O Governo revolucionário teve vida efêmera em Portalegre, apenas de 09 dias (de 10 a 19 de maio de 1817), deixando todavia para a posterioridade o exemplo de coragem, abnegação e patriotismo daqueles bravos sertanejos que sacrificaram seus interesses particulares e sua liberdade em defesa dos sagrados princípios de liberdade e soberania nacional cujo registro que os portalegrensses até os dias de hoje te, a grande honra e orgulho de expressar entre eles mesmos e os visitantes – Portalegre já foi capital. Em Natal, a revolução se mantivera de 29 de março a 25 de abril de 1817.
ALICE MAGNO PINTO, natural de Apodi, nascida a 22 de abril de 1926, filha de Miguel Ferreira Pinto (30/05/1864 – 17/11/1937) e de Joana Magno Pinto (25/01/1885). Concluiu o ensino primário e foi lecionar na Escola São Lourenço, em Felipe Guerra. Trabalhou durante 30 anos da Prefeitura de Apodi. Durante tantas atividades desenvolvidas, foi secretária da Câmara Municipal de Apodi, trabalhou na Maternidade Claudina Pinto e no Serviço de Alistamento Militar, na Junta do Serviço Militar de Apodi, foi presidente da Associação do Sagrado Coração de Jesus e da festa da padroeira da Paróquia de Apodi. Além de grande catequista. Ela era admirada pela sua notável capacidade de organizar eventos e empresas além de ter uma caligrafia especial que hoje podemos ver através na atas da Câmara Municipal. Sou tesmunhas tendo em vista ter pesquisado os livros de atas da Câmara Municipal de Apodi desde 1925 até 2000. Alice Pinto faleceu em sua terra natal, no dia 5 de março de 1992
PADRE BENEDITO BASÍLIA ALVES, nascido em 23 de abril de 1879. Foi pároco de São João Batista e Nossa Senhora da Conceição, no período de 1920 a 1929. é uma figura de destaque na história de Apodi, no episódio do ataque de parte do bando de Lampião, em 1927, chefiado por Massilon Leite, em 10 de maio de 1927. Exerceu relevante e persuasiva trabalho de constrição de ânimos junto à horda de cangaceiros, impedindo o assassinato do então prefeito, o coronel Francisco Ferreira, e demais truculências de que demonstravam estarem imbuídos os componentes da malta.
Padre Benedito Alves, hoje nome de rua na cidade de Apodi. Faleceu em Natal em 21 de janeiro de 1953, aos 74 anos de idade e 50 anos de sacerdócio
ANTONIO DE SOUZA MAIA JÚNIOR, nascido em 24 de abril de 1966, filho de ANTONIO DE SOUZA MAIA, nascido no sítio Poço Verde, município de Apodi, nascido em 19 de junho de 1934, filho de Joaquim Batista da Costa (nascido em 06/02/1901) e de Maria Casemira de Souza: e de ANTONIA ABGAIL BARRA DE SOUZA, natural de Apodi, nascida em 1º de abril de 1943, filha de Elias Monteiro Cavalcante (12/04/1912 – 24/11/1997) e de Francisca Diógenes de Oliveira, natural de Caraúbas (18/8/1918 – 07/12/1994), casado com Maria Aparecida de Oliveira Morais Souza, natural de Apodi, nascida em 28 de agosto de 1969. Proprietário da Rádio comunitária, a FM LUTA, atual EDUCATIVA LUTA, desde 11 de outubro de 2006. Foi Secretário municipal do Bem=Estar Social na terceira administração do Dr. Pinheiro Bezerra.
RUTH CÉLIA FREITAS GURGEL DE CASTRO, natural de Severiano Melo, nascida em 25 de abril de 1973, filha de Sebastião Gurgel, natural de Portalegre-RN, nascido a 17 de junho de 1920, filho de Sebastião Gurgel e de Maria Pinheiro de Melo; e de Rosilda Miranda de Freitas Gurgel, natural de Severiano Melo, nascida em 28 de julho de 1950, filha de Valdemar de Freitas e de Eilda Miranda de Freitas. Casou-se em 3 de março de 1955, com Francisco de Castro Neto, natural de Severiano Melo, nascido em 13 de março de 1964, filho de Pelopidas Cavalcante de Castro e de Francisca Noronha de Castro, mãe de uma filha de nome Irlan Victor Gurgel de Castro, nascido a 23 de agosto de 1995. Ruth é formada em Letras habilitação língua inglesa e especialista em lingüística aplicada, pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. Ela atualmente vem exercendo o cargo de Secretária de Obras e Urbanismo da cidade de Severiano Melo, desde do dia 1º de janeiro de 2006.
CLETO NEVES BARBALHO, natural de Severiano Melo, nascido em 26 de abril de 1929, filho de Tancredo Barbalho de Carvalho e de Rita Batista Nunes, Casado com Maura Maria da Conceição, natural de Severiano Melo, nascida em 3 de fevereiro de 1936, filha de Carlos Anísio da Silva e de Maria Sátira da Conceição. Era pai de dois filhos: FRANCISCO AIRINILDES NEVES, nascido em 7 de agosto de 1962; e MARIA LUZINETE NEVES MAIA, nascida em 30 de julho de 1969.
Cleto nunca se elegeu para nenhum cargo político, porém, no pleito eleitoral de 15 de novembro de 1972, o mesmo galgou a primeira suplência de edil, tendo assumido o mandato de vereador em 31 de maio de 1975, na vaga do titular Francisco de Holanda Melo, vulgo ‘TETA MELO’, que nessa data renunciou o cargo de vereador por não mais desejar continuar na política.
Cleto faleceu no dia 23 de setembro de 1994.
VALDIR MORAIS, natural de Apodi, nascido em 28 de abril de 1953, filho de José Avelino de Morais e de Francisca Caetano de Morais, casado com Maria José de Farias Morais. Ingressou na política através de Antonio de Souza, candidato derrotado a prefeito em 1982, aceitando que seu nome fosse lançado ao cargo de vereador, sendo eleito com 370 votos, tornando assim o segundo mais votado de seu partido. Em 1972 trabalhou como agricultor no sítio Olho D’água, propriedade de seu pai, dois anos depois, trabalhou como despachante da Viação Alvorada, voltando a Apodi em 1977 para trabalhar com seu pai, onde iniciou os primeiros passos como agricultores. Depois de algum tempo trabalhou na cidade de Campina Grande, em 1978 passou a ser comerciante, vendendo confecções, atividade que ainda mantém
CORONEL ANTÔNIO MANUEL DE OLIVEIRA MARTINS, natural de Portalegre, nascido a 29 de abril de 1819 e faleceu no dia 6 de abril de 1908. Agricultor, criador e político de largo prestigio nos municípios de Martins e Portalegre. Homem de raras visturdes e de conhecimentos predicados morais e cristãos, de coração boníssimo e caridoso. Antonio Martins como era mais conhecido, prestou valiosos serviços aos municípios serranos, distinguindo-se principalmente na campanha abolicionista à qual se dedicou abnegadamente.
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